Por Redação O Sul | 29 de abril de 2023
Marcos Pereira afirmou que a sigla votou majoritariamente a favor do requerimento de urgência do PL por conta de um "acordo de líderes"
Foto: Alan Santos/PRO presidente do Republicanos, Marcos Pereira (SP), usou suas redes sociais neste sábado (29) para afirmar que os parlamentares da legenda votarão contra a aprovação do chamado Projeto de Lei das Fake News.
“O relator [Orlando Silva] já apresentou o novo texto — é verdade que ele fez vários ajustes, acatou muitas sugestões da bancada evangélica, de vários parlamentares, de vários partidos, inclusive do republicanos — mas o texto continua ruim. Portanto, a decisão do Republicanos, venho anunciar, é votar não ao projeto”, disse.
Na legenda da publicação, o presidente indicou que todos os parlamentares da sigla vão seguir a orientação. Em sua fala, Marcos Pereira comentou o porquê de a sigla ter votado majoritariamente a favor do requerimento de urgência do projeto de lei. Ao todo, 28 dos 40 deputados foram favoráveis.
O deputado federal destacou a existência de um “acordo de líderes” para votação do requerimento, mas disse que esse direcionamento não tem relação com a avaliação do mérito do PL.
“Votamos a favor [do requerimento] porque aqui em Brasília, na Câmara dos Deputados, no Senado Federal, que são casas políticas, de diálogo, nós precisamos fazer gestos para os partidos, para o presidente da Câmara, do Senado. E houve um acordo no colégio de líderes de que esse requerimento de urgência seria aprovado”, comentou.
Pereira pontuou que um partido ficou fora do acordo. 79 dos 99 parlamentares do PL na casa votaram contra o requerimento. Por fim, o presidente nacional afirmou que a decisão do partido não indica falta de necessidade de regulação ao tema, mas especificamente a rejeição da proposição relatada por Orlando Silva (PCdoB-SP).
“O republicanos votará não, mas não porque acredita que o assunto não precisa de regulamentação. Tem que ter, sim. Mas não esta que está sendo proposta no momento. Nós vamos continuar discutindo e buscando um melhor texto para o futuro”, completou.
