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Geral Passa de 130 o número de mortos pelas chuvas em Petrópolis, no Rio de Janeiro

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A quantidade de chuva que caiu em Petrópolis na terça-feira (15) foi a maior registrada na cidade em 24 horas em 90 anos. (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

A forte chuva que caía em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, desde o início da noite desta sexta-feira (18) deu uma trégua por volta das 21h30min. Mais cedo, a Defesa Civil chegou a acionar sirenes no primeiro distrito da cidade, após previsão de mais chuvas para a região.

Após quatro dias de buscas em Petrópolis, o Corpo de Bombeiros acredita ainda ser possível resgatar vítimas com vida da lama e dos escombros. O número total de mortos divulgado pela corporação chegou a 136 na noite desta sexta.

Durante a madrugada desta sexta, sirenes no Morro da Oficina – um dos locais mais devastados pela tempestade que causou deslizamentos e destruiu a cidade – voltaram a tocar

O Instituto Médico-Legal (IML) informou que, entre as 136 vítimas fatais, há 81 mulheres e 50 homens, sendo 22 menores de idade. Ao todo, 89 corpos foram identificados, e outros 69 liberados.

Outras 24 pessoas foram resgatadas com vida, mas ainda há buscas na região e alerta climatológico. O número de desaparecidos chegou a 218, segundo balanço da Polícia Civil.

A quantidade de chuva que caiu em Petrópolis na terça-feira (15) foi a maior registrada na cidade em 24 horas em 90 anos, ou seja, desde o início das medições do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).

O governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, afirmou que houve um grande investimento na Região Serrana do Rio, na área de contenção de encostas, nos últimos anos, mas admitiu que ainda não é o suficiente para evitar tragédias como a de terça-feira. “O que a gente tem de entender é que existe uma dívida histórica e também o caráter excepcional dessa chuva, a maior desde 1932. Existe o déficit e que sirva de lição para a gente agir de forma diferente.”

O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil municipal vêm atuando nas buscas e na evacuação das áreas de risco.

Há preocupação com novos deslizamentos, diante da previsão de mais chuva no final de semana. Moradores receberam mensagem de celular enviada pela Defesa Civil municipal alertando para a possibilidade de chuva moderada a forte.

Outra preocupação envolve a transmissão de doenças. A Secretaria de Saúde orienta as pessoas que tiveram contato com água da enchente ou que tiveram lesões de pele a ficarem atentas para possíveis sintomas.

Pessoas que não estão em dia com o calendário de vacinação, devem procurar um dos oito postos de saúde dedicados à atualização do esquema de doses do imunizante antitetânico. Essa vacina exige um reforço a cada dez anos.

É preciso também atenção para a possibilidade de ocorrência de outras enfermidades como leptospirose, doenças diarreicas agudas e hepatite A. No entanto, até o momento, não houve notificação de casos. As informações são do portal de notícias G1, do jornal O Estado de S. Paulo e da Agência Brasil.

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