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Armando Burd Peça figurativa, nada mais

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O ministro Antonio Imbassahy deixa a Secretaria de Governo sem jamais ter exercido plenamente a articulação política com o Congresso Nacional, principal missão do cargo. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O ministro Antonio Imbassahy deixa a Secretaria de Governo sem jamais ter exercido plenamente a articulação política com o Congresso Nacional, principal missão do cargo. Considerado um estranho no núcleo do poder, manteve-se pela amizade com o presidente Michel Temer, como acentuou na carta de demissão.

Mais uma na fila

Durante a convenção nacional, que se realiza hoje em Brasília, o PSDB reafirmará que não faz parte da base do governo. O constrangimento para Imbassahy seria forte demais. Mesmo assim, o tucano Aloysio Nunes Ferreira permanece no Ministério das Relações Exteriores. É possível que, até o final da tarde, veja-se forçado a desembarcar do cargo.

Deputado do barulho

Carlos Marun, que nasceu em Porto Alegre e se elegeu deputado federal pelo PMDB do Mato Grosso do Sul, irá para o lugar de Imbassahy. Criará polêmicas e levantará poeira. É seu estilo. O verdadeiro conhecedor dos bastidores e articulador político continuará sendo o ministro Eliseu Padilha.

Portas abertas

Miguel Rossetto, que o PT lança hoje como pré-candidato ao Piratini, ganhou a admiração da maioria dos empresários gaúchos no período em que foi vice do governador Olívio Dutra. Contrariando algumas expectativas, manteve durante quatro anos diálogo franco com setores da produção, característica do bom político.

Prefeitura não desiste

Nove votos separam o prefeito Nelson Marchezan Júnior da nova investida para aprovar o aumento do IPTU em 2018. A 29 de setembro deste ano, o projeto foi derrotado por 25 votos a 10. O Executivo precisava chegar a 19. As negociações em outubro e novembro indicam que Marchezan está por conquistar mais cinco vereadores.

A segunda versão do projeto, que precisa ser votado até o final deste mês, prevê aumento de 25 por cento no imposto para o próximo ano e mais 30 por cento em 2019.

Obstáculo legal

Uma questão a ser discutida na Câmara Municipal é a noventena, exigida por lei, para aplicação do aumento do IPTU. O prazo estourou no final de setembro. A oposição garante que, se for aprovado o projeto, não poderá valer para 2018.

Outros tempos

Há uma geração no País que não conhece a inflação. Jovens acham estranho quando tomam conhecimento que, em 1988, atingiu os quatro dígitos, indo a 1.037,6 por cento. Piorou em 1989: nem o congelamento de preços, proposto pelo novo Plano Cruzado, impediu que fosse a 1.782,6 por cento, recorde histórico.

Bom resultado

O índice da inflação de produtos e serviços, que ficou em 2,5 por cento nos últimos 12 meses, deve ser comemorado. Não tivessem ocorrido os gravíssimos casos de corrupção na gestão pública, que freiam investimentos, o País estaria decolando para a esperada fase de desenvolvimento e emprego.

É pouco

Noventa e cinco por cento dos orçamentos do setor público, nas instâncias federal, estadual e municipal, são comprometidos pelo custeio, verbas vinculadas e despesas obrigatórias. Restam apenas 5 por cento de recursos para atender aos investimentos. No Rio Grande do Sul, não chega nem à metade disso.

Há 85 anos

A 9 de dezembro de 1932, o presidente Getúlio Vargas assinou decreto cassando por 36 meses os direitos políticos dos implicados na revolução constitucionalista liderada por paulistas. Foram atingidos Borges de Medeiros, Batista Luzardo, Lindolfo Collor e Raul Pilla, seus aliados até o começo daquele ano.

Está perto

A próxima campanha valerá como teste para conferir se eleitores ainda igualam promessas de candidatos ao roteiro de Alice no País das Maravilhas.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/peca-figurativa-nada-mais/ Peça figurativa, nada mais 2017-12-09
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