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Rio Grande do Sul O Rio Grande do Sul entra na sexta semana consecutiva de bandeiras pretas em todas as regiões

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Configuração divulgada nesta sexta-feira tem vigência até o dia 3 de maio. (Foto: Divulgação/SES)

Pela sexta rodada consecutiva no sistema de distanciamento controlado, o Rio Grande do Sul tem pela frente uma semana com bandeiras pretas – altíssimo risco para coronavírus – em todo o seu mapa. A configuração não permite recursos por parte de prefeituras ou entidades regionais e teve a sua continuidade motivada pela situação hospitalar.

“Apesar da redução na velocidade de propagação e no número de internados, a capacidade de atendimento à demanda de internações continua sob pressão fortíssima, o que se traduz na elevada quantidade de mortes”, ressaltou o governo do Estado ao detalhar o “lay-out” inalterado.

“Houve redução de 20% no número de casos confirmados de covid em leitos clínicos, assim como uma leve queda de 4% no contingente de internados pela doença em leitos de UTI.

“O aumento no número de óbitos na semana foi bastante expressivo, com crescimento de 16% de uma semana para outra, passado de 1.824 para 2.124”, prosseguiu. “É o maior registro em uma semana desde o começo da pandemia.”

Considerando-se a expansão de 3% no total de leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) existentes e a redução de 3% no número de internados, houve aumento na proporção de leitos de UTI livres para cada ocupado, voltando a apresentar valor positivo, mas ainda muito crítico, de apenas 0,02.

A ocupação próxima a 100% indica forte pressão sobre o sistema hospitalar, e isso significa que a operação segue acima da capacidade indicada em algumas regiões do Estado. Ou seja, quem precisar de atendimento ainda encontrará uma rede hospitalar lotada.

Pelas médias ponderadas finais de cada região, as 21 regiões Covid estariam em bandeira vermelha, que indica risco alto para o coronavírus. No entanto, devido ao acionamento da salvaguarda estadual, implementada na 43ª rodada, todas as regiões ficaram em bandeira preta.

Essa ferramenta leva em consideração a razão de leitos livres de UTI sobre leitos ocupados por Covid em UTI. Quando a razão estiver menor ou igual a 0,35 a nível estadual, a salvaguarda é acionada, e se sobrepõe a todas as outras regras.

As regiões de Santa Rosa, Ijuí e Cruz Alta registraram a menor média ponderada final da rodada, de 1,98. A região de Cachoeira do Sul teve a mais alta média final, de 2,45, seguida por Capão da Canoa, cuja média ficou em 2,43.

O ajuste no modelo foi considerado necessário porque, quando a capacidade hospitalar está próxima do limite, alguns dados podem sofrer atrasos de preenchimento devido à sobrecarga das equipes.

Além disso, o Comitê de Crise do Palácio Piratini frisou que os indicadores de “velocidade do avanço” e de “variação da capacidade de atendimento” foram prejudicados – uma vez que, mesmo havendo demanda por leitos, podem não ser preenchidos devido à lotação das áreas Covid dos hospitais. Esse aprimoramento visa melhor refletir e evitar o esgotamento de leitos.

Cogestão regional

Continua permitida a possibilidade de cogestão, modelo por meio do qual os municípios podem compartilhar diretrizes com o governo do Estado e adotar restrições mais brandas que as previstas pela bandeira vigente – alusivas ao status vermelho, neste caso.

Não foi alterado, porém, o veto à chamada “Regra 0-0”, por meio da qual cidades sem registro de óbito ou hospitalização de moradores nos últimos 14 dias podem adotar protocolos de bandeira imediatamente inferior. A retomada da possibilidade de cogestão regional se deu no dia 22 de março.

Prorrogação

O governo do Estado também havia prorrogado a suspensão de atividades não essenciais das 20h às 5h até 4 de abril aos fins de semana e feriados. Na quinta-feira (2), porém, o Estado anunciou que a medida seguirá vigente pelo menos até 9 de abril.

Aos finais de semana e feriados, permanece a determinação da restrição de atividades presenciais durante todo o dia. As exceções são os serviços essenciais, como farmácias, supermercados e comércio de materiais de construção e demais exceções que já constam no atual decreto de suspensão geral de atividades (decreto estadual nº 55.789).

(Marcello Campos)

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