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Mundo Pelo segundo ano consecutivo, Londres cancela o espetáculo da queima de fogos no Ano Novo

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Réveillon de 2021 em Londres se limitou a show de luzes. (Foto: EBC)

Apesar de a Inglaterra estar com quase 70% de sua população completamente vacinada contra a covid, as autoridades de Londres, cancelaram a queima de fogos de artifício que celebra o Ano Novo na capital britânica. Este é o segundo réveillon consecutivo em que a cidade não terá o seu tradicional evento, às margens do rio Tâmisa.

“Devido à incerteza causada pela pandemia, mais uma vez o nosso famoso show da virada de ano não será realizado”, anunciou oficialmente um porta-voz do prefeito Sadiq Khan.

Antes da pandemia, milhares de pessoas se deslocavam até a área do espetáculo, próxima a outra famosa atração local, a roda-gigante London Eye.

No ano passado, o evento foi substituído por um show de luzes. A ideia é oferecer novamente alguma alternativa de comemoração, mas o assunto ainda está sendo avaliado, tendo em vista as restrições necessárias no âmbito da prevenção ao contágio pelo coronavírus. Uma das possibilidades é um show ao ar livre na Praça Trafalgar.

Relatório

O cancelamento do show pirotécnico foi anunciado de forma quase que simultânea à divulgação de um relatório parlamentar com duras críticas à gestão da pandemia no Reino Unido.

Um dos pontos de destaque é a conclusão de que governo do primeiro-ministro Boris Johnson cometeu erros que contribuíram para a ocorrência de mortes que poderiam ter sido evitadas. O país de 67 milhões de habitantes soma, até o momento, 138 mil mortes causadas por coronavírus.

“As decisões sobre contenção e distanciamento social tomadas nas primeiras semanas da pandemia constituem um dos maiores fracassos de saúde pública que o Reino Unido já viu”, afirmam os parlamentares no documento.

Apesar de a primeira infecção por coronavírus no Reino Unido ter sido registrada ainda em janeiro de 2020, até o dia 23 de março os ministros “apenas procuraram moderar a velocidade da infecção” na população em vez de parar completamente sua propagação. A aposta na chamada “imunidade de rebanho”, com base na infecção massiva dos britânicos, foi desastrosa.

De acordo com um relatório de duas comissões parlamentares após meses de audições, “milhares de mortes poderiam ter sido evitadas” se o governo conservador de Boris Johnson tivesse agido mais rapidamente.

O ministro responsável pela coordenação governamental, Steve Barclay, reagiu ao relatório e afirmou que todas as decisões do governo foram tomadas a partir de consultas aos conselhos científicos.

Em relação ao lockdown, ele afirmou que “na época, havia o receio de que se nos confinássemos muito cedo, (a população) não aceitaria permanecer confinada por um longo período”, o que não foi o caso, reconheceu.

Além de apontar as falhas, o relatório destaca o sucesso da campanha de vacinação no país, que começou em dezembro de 2020. No atual momento, toda a sua população com idade a partir de 12 anos está recebendo a picada no braço.

“A resposta do Reino Unido tem sido uma combinação de grandes erros e grandes acertos”, como o programa de vacinação, afirmaram em uma declaração conjunta os presidentes dos dois comitês responsáveis pelo relatório, os eurodeputados conservadores Greg Clark e Jeremy Hunt.

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