Sábado, 20 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 17 de julho de 2017
Eles se seguram à cerca fechando os olhos para que não entre areia. São dezenas de turistas vivendo a experiência de sentir de perto a rajada de vento provocada pela turbina de um avião ao aterrissar na praia de Maho, a poucos metros do Aeroporto Internacional Princesa Juliana, na ilha caribenha de Saint Maarten.
Apesar das placas alertando para o perigo e das advertências da polícia local, os turistas continuam se aproximando da cerca do aeroporto para viver a emoção da “turbulência”.
Na semana passada, uma turista neozelandesa de 57 anos morreu ao cair para trás com a corrente de vento e bater a cabeça no concreto.
O diretor de turismo da ilha, Rolando Brison, disse ao jornal New Zealand Herald que já se comunicou com a família da mulher morta. “Eles reconhecem que o que ela fazia estava errado, em virtude dos sinais de perigo claramente visíveis, e lamentam que o risco terminou da pior maneira possível”.
O jornal da Nova Zelândia afirma que o avião que provocou o acidente era comercial – um Boeing 737. Em comunicado, a polícia de Saint Maarten reforçou que agentes visitam a área diariamente para desencorajar os turistas a se aventurarem na cerca perto da pista.
“O desembarque e decolagem de todos os tipos e tamanhos de aeronaves no aeroporto internacional de Saint Maarten é bem conhecido em todo o mundo como principal atração turística”, afirma a nota.
“Muitos turistas vêm à ilha para viver as emoções do pouso de aviões que se aproximam voando baixinho acima de suas cabeças, mas alguns seguram a cerca do aeroporto e desafiam a rajada de ventos dos aviões que decolam. Fazer isso, no entanto, é extremamente perigoso”, conclui. (BBC e UOL)