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Brasil Peritos investigam se havia no alojamento do Flamengo a mesma espuma encontrada no incêndio da Boate Kiss

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Incêndio matou 10 atletas no Centro de Treinamento do Flamengo. (Foto: Reprodução)

A empresa NHJ, responsável pela construção do contêiner modulado que pegou fogo no CT do Flamengo na última sexta-feira (8), alega que os módulos são feitos de metal e preenchidos com material antichamas.

Peritos que investigam o incêndio que matou 10 atletas no Centro de Treinamento do Flamengo, o Ninho do Urubu, querem saber se havia poliuretano (usado em espumas) na estrutura dos contêineres. O poliuretano é o mesmo material – altamente inflamável – usado na Boate Kiss, que pegou fogo em 2013, com 242 pessoas mortas e quase 700 feridos. As informações são do portal de notícias G1.

Os peritos que trabalharam no sábado (9) no CT se concentraram no material utilizado no acabamento dos contêineres por dentro. Uma fonte ouvida pelo Jornal Nacional contou que os peritos encontraram espuma em parte dos painéis – instalados como se fossem paredes.

Reação dos atletas

O programa Fantástico deste domingo (10) ouviu o especialista em segurança Moacyr Duarte que afirmou que, pelas imagens do circuito interno de segurança, a demora na reação dos jovens pode indicar que eles estavam intoxicados.

“Eram atletas. Aquele contêiner, naquela dimensão, você não leva mais de 5 segundos para atravessar e sair pela porta. Se não saíram é porque estavam incapacitados”, avaliou.

Em vários trechos dos depoimentos dados pelos sobreviventes, eles relatam morosidade, dificuldade de acordar e dizem que colegas pareciam desmaiados – para acordar alguns, tiveram que dar tapas e gritar.

Ao queimar, o poliuretano pode liberar muitas substâncias tóxicas, a pior delas, o gás cianeto. Quando entra o cianeto no corpo, pela respiração, ele provoca uma asfixia química, impedindo que órgãos recebam oxigênio.

Ao ser exposto a esse tipo de substância, uma pessoa pode perder a consciência em poucos minutos.

Empresa diz que colabora com apuração

Em nota, a NHJ afirmou que seus produtos são fabricados “de acordo com os padrões técnicos internacionais e obedece a todas as exigências técnicas, inclusive de segurança”. A empresa admite o uso de poliuretano, mas afirma que o material usado era “antichamas”

“Os módulos habitáveis instalados no Ninho do Urubu são constituídos de estrutura metálica com fechamento em painéis termoacústicos (chapa de aço galvanizado com miolo em poliuretano expandido injetado auto extinguível). Em outras palavras, os módulos são feitos de metal e preenchidos com material antichamas. Embora as causas do incêndio ainda sejam desconhecidas, a NHJ do Brasil está colaborando para a apuração dos fatos e, desde o primeiro momento, disponibilizou a sua equipe técnica”, dizia a nota.

O Flamengo também informou, em nota, que representantes da empresa NHJ – em reunião realizada na manhã deste domingo (10), na sede da Gávea – esclareceram que o poliuretano utilizado entre as chapas metálicas “não é propagador de incêndios, por ter característica auto-extinguível”.

Sobre a manutenção do ar-condicionado, o clube disse que a empresa Colman Refrigeração realizou no último dia 5 de fevereiro a manutenção preventiva de rotina nos seis aparelhos de ar-condicionado instalados no alojamento modular utilizado pelos atletas das categorias de base do Clube de Regatas do Flamengo, no Centro de Treinamento George Helal.

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