Terça-feira, 04 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 17 de outubro de 2015
				Pesquisadores da faculdade de odontologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro trataram dentes de leite cariados com café. Os ácidos clorogênicos e a trigonelina presentes na bebida agiram como um creme dental.
No cérebro, no entanto, a cafeína e os ácidos clorogênicos evitam inflamações prevenindo doenças como mal de Alzheimer e de Parkinson. Mas as pesquisas do Instituto D’or, no Rio de Janeiro, foram além. Mostraram que para se obter os benefícios nem é preciso beber o café.
Dá para apostar que sentir aquele cheirinho de café, mesmo pra quem não toma café, deve fazer bem. Os “voláteis”, substâncias dissolvidas no ar mexem com o cérebro. Durante a pesquisa, voluntários foram para uma máquina de ressonância magnética e receberam jatos com aromas de café. Um programa de computador detectou as áreas do cérebro mais estimuladas.
No estômago e sistema digestivo, mitos estão se dissolvendo como pó de café. E de novo, os ácidos clorogênicos, são alimento para bactérias do bem no intestino. Ele aumenta o número de bactérias boas, melhora a digestão, o sistema imunológico e a saúde como um todo.
Uma das universidades que mais estudam café no mundo é a de Lavras, em Minas Gerais. Mais de 100 pesquisadores se debruçam sobre os efeitos da bebida. Um dos estudos avaliou a influência no colesterol e diabetes. E os resultados foram tão estimulantes quanto uma boa xícara de café.
O departamento de nutrição da Universidade Federal do Rio tem uma nova linha de pesquisa sobre o poder termogênico do café, de queimar calorias. O alvo é o extrato de café verde muito consumido nos Estados Unidos para perda de peso. (AG)