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Por Redação O Sul | 22 de julho de 2020
Pesquisadores da Universidade de Nebraska, nos EUA, divulgaram o resultado de um estudo que aponta que é possível localizar no ar partículas virais do novo coronavírus. E, além disso, os cientistas conseguiram pela primeira vez replicar (multiplicar em laboratório) o material do vírus que estava em suspensão.
A descoberta reforça a hipótese de que o vírus é transmissível não somente por saliva, tosse ou espirro, mas também por gotículas que as pessoas expelem quando conversam ou expiram e que são tão leves que podem ficar suspensas no ar durante muito tempo se o ambiente não tiver ventilação suficiente.
Os resultados são preliminares e não foram revisados pelo comitê de leitura de uma revista científica, que deverá analisar se o método usado na pesquisa é confiável. O estudo foi publicado na segunda-feira (20) no site web medrxiv.org, onde a comunidade médica pode analisá-lo e comentá-lo livremente.
A mesma equipe já havia publicado em março um estudo que provava que o vírus persistia no ar de quartos de hospital que recebiam pessoas infectadas.