Terça-feira, 21 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 24 de maio de 2020
Pesquisadores israelenses criaram uma máscara autolimpante capaz de matar o coronavírus por meio de uma corrente elétrica fornecida por um carregador de celular.
A máscara, desenvolvida por cientistas da Faculdade de Ciências e Engenharia de Materiais da Technion, em Israel, usa uma camada interna de fibra de carbono que, ao ser aquecida, destrói patógenos que podem se acumular nela.
O grupo de engenheiros já fez um pedido de patente nos EUA, de acordo com o jornal “The Telegraph”, e esperam vendê-la por US$ 1.
Além de combater o novo coronavírus, a máscara pode ajudar a reduzir o impacto ambiental, uma vez que com o uso em massa e o descarte inadequado, as descartáveis, que geralmente levam anos para se degradar, estão poluindo todo o planeta.
Brasil
A Câmara dos Deputados aprovou na semana passada um projeto que obriga o uso de máscaras de proteção individual em todo o Brasil durante a pandemia. A regra deverá ser observada em espaços públicos, transporte coletivo e locais privados acessíveis ao público.
Para virar lei, o projeto ainda precisa ser aprovado pelo Senado e sancionado pelo presidente da República. Desde que o surto do coronavírus chegou ao país, alguns municípios e estados já legislaram sobre o assunto.
De acordo com a redação inicial aprovada pela Câmara, quem fosse flagrado descumprindo a regra poderia ser multado em até R$ 300, “sendo aplicada o dobro em caso de reincidência”, ou seja, R$ 600. Na votação de destaques ao texto, no entanto, foi incorporado trecho que obriga estados e municípios a editarem normas para as multas. Assim, cada local vai estipular a punição.
“Votamos a Norma geral e o valor vai respeitar a realidade local. Num país com a dimensão do Brasil, não podemos estabelecer o mesmo valor de uma multa de São Paulo ao Acre. Ficaria desproporcional e prejudicaria os cidadãos. Caberá a Câmaras de vereadores e Assembleias definir quais parâmetros se aplicam a sua realidade”, diz o autor da emenda Efraim Filho (DEM-PB).
A proposta registra ainda que estados e municípios podem fornecer o equipamento de proteção à população vulnerável. Nos locais em que não haja a distribuição, a multa não será cobrada. A proposta determina ainda que o montante arrecadado com as multas deve ser usado no combate à pandemia. As informações são do jornal O Globo.