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Mundo Pesquisas de boca de urna apontam partidos de Netanyahu e Gantz muito próximos em eleições de Israel

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Benjamin Netanyahu, do Likud, e Benny Gantz, do Azul e Branco, candidatos ao cargo de primeiro-ministro de Israel. (Foto: Reprodução)

Pesquisas divulgadas nesta terça-feira (17), logo após o fechamento das urnas na eleição geral de Israel, indicam que o Likud, do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, e o Azul e Branco, de Benny Gantz, devem conquistar quase o mesmo número de assentos no Knesset, o Parlamento israelense. Veja as projeções abaixo:

Channel 12 – Azul e Branco (34) x Likud (33)
Channel 13 – Azul e Branco (33) x Likud (31)
Emissora estatal Kan – Azul e Branco (32) x Likud (32)

Incapaz de formar sozinho uma maioria, qualquer partido vencedor dependerá, portanto, de uma coalizão com aliados para indicar o premiê e governar.

Segundo a rede Kan, nenhum dos dois blocos conseguiu ainda esta maioria, com 61 assentos. A emissora diz que o bloco de Netanyahu – com políticos de direita e religiosos – tem 56 cadeiras. A outra coalizão, com parlamentares de centro e de esquerda, soma por enquanto 54.

O ex-ministro Avigdor Lieberman, considerado crucial para a determinação de uma maioria para qualquer um dos lados, defendeu um governo de “união nacional” com seu partido e os de Netanyahu e Gantz:

“Há apenas uma opção para nós, que é a formação de um amplo governo de união nacional e liberal com o Israel Nossa Casa [seu partido]”, afirmou.

A previsão é de que o partido de Lieberman deva conseguir entre 8 e 10 vagas, o dobro de sua atual participação no Parlamento, o que o faz fundamental na formação de uma coalizão de governo.

Candidatos comemoram, mas não declaram vitória

Tanto Gantz quanto Netanyahu discursaram na noite desta terça-feira, horas depois do fim das votações. Ambos celebraram os resultados e agradeceram apoiadores, mas preferiram não declarar vitória.

Netanyahu, no discurso a apoiadores, voltou a mencionar o apoio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump – trunfo utilizado na campanha eleitoral. “Nós lutamos sem medo contra a ameaça do Irã e de seus aliados”, disse.

“Mas uma coisa está clara: o estado de Israel está diante de uma oportunidade e um desafio históricos.”
Momentos antes, Gantz disse a aliados que vai trabalhar para construir um governo de unidade nacional.

“Vamos aguardar os resultados finais. Mesmo assim, do jeito que as coisas estão, nós cumprimos nossa missão”, declarou Gantz.
O líder do partido Azul e Branco agradeceu o apoio de parlamentares que se engajaram na campanha nos últimos três meses e na corrida eleitoral anterior, em abril. “Os israelenses votaram pela unidade, não pela corrupção”, disse Gantz.

Segunda eleição do ano

O país organizou nesta terça suas segundas eleições gerais em menos de um ano. Elas podem definir não apenas o futuro do governo, mas também o de Benjamin Netanyahu, o homem a ocupar por mais tempo o cargo de primeiro-ministro do país desde sua fundação.

Novamente o líder do Likud enfrentou o ex-comandante do exército Benny Gantz, do partido Azul e Branco, a exemplo do que aconteceu em abril.

De acordo com o Comitê Central de Eleições, 69.4% eleitores compareceram às urnas nesta terça-feira, na segunda eleição do ano. Número superou os 68.5% que votaram em abril.

Durante o dia de voto, Netanyahu alertou para um possível “desastre” na tentativa de animar seu eleitorado. “Alto comparecimento em redutos de esquerda. Percentagens de voto baixas nas fortalezas da direita. Desastre!”, escreveu no Twitter. Sem o apoio deles, “teremos um governo de esquerda com partidos árabes”, disse.

Gantz, por sua vez, postou um vídeo de si mesmo debruçado na janela de um carro no trânsito durante um encontro com um apoiador. O co-líder de Gantz, Yair Lapid, instou os eleitores de esquerda a votar e disse: “Bibi está mentindo”, usando o apelido de Netanyahu.

Netanyahu tem ao seu lado partidos religiosos e o eleitorado ultraortodoxo. Caso consiga formar uma coalizão vitoriosa, Bibi, como também é chamado o atual premiê, obterá seu quinto mandato consecutivo e sexto no geral, incluindo um período em que esteve no poder nos anos 90.

Já Gantz tem a simpatia dos eleitores seculares (que defendem um estado laico, sem interferência da religião) e pode ser favorecido por uma aliança com partidos de esquerda. Ele também cortejou, pela primeira vez, o eleitor árabe-israelense, apesar de suas visões discordantes sobre a questão palestina. Acima de tudo, porém, Gantz aparece como a chance de tirar Netanyahu e seus aliados ultraortodoxos do poder.

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