Segunda-feira, 03 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 15 de setembro de 2020
Oito moradores da província de Java Oriental, na Indonésia, foram obrigados a cavar túmulos para vítimas da covid-19 como punição por não usarem máscaras em locais públicos. Para as autoridades locais, a determinação visa não apenas reeducar os infratores como suprir a falta de funcionários nos cemitérios locais.
Segundo noticiou o jornal Jakarta Post, o chefe do distrito garantiu que, por medida de segurança, os infratores não participam dos enterros ou manipulam os cadáveres. Apenas funcionários com equipamentos de proteção estão autorizados a fazê-lo.
“Existem apenas três coveiros disponíveis no momento, então achei melhor colocar essas pessoas para trabalhar com eles”, disse o chefe do distrito de Cerme, Suyono, ao site “Tribunnews”.
Com o aumento no número de casos na região, a legislação local já previa que quem violasse as regras sanitárias seria punido com multa ou prestação de serviços comunitários.
Com mais de 200 milhões de habitantes, a Indonésia já registrou mais de 225 mil casos da covid-19 e quase 9 mil mortes, sendo assim, o nono país asiático com maior número de pessoas infectadas. O topo é ocupado pela Índia, que superou os 5 milhões de ocorrências de coronavírus.
Caixão
Desde o início do mês, quem andar na rua sem máscara de proteção contra a Covid-19 em Jacarta, na Indonésia, pode ser punido ficando deitado num caixão por um minuto. As autoridades locais explicaram que o objetivo dessa medida é conscientizar a população, para que as pessoas reflitam sobre o alto risco causado por seus atos.
Foi mantida, porém, a possibilidade de o infrator escolher pagar uma multa em vez do castigo do caixão. No caso do cidadão Abdul Sykur, que foi flagrado sem máscara, ele optou por entrar no compartimento, justificando não ter os US$ 17 necessários pelo descumprimento da norma. Serviço comunitário também é uma escolha, mas havia pessoas demais preferindo fazer o trabalho.
Diante do aumento do número de casos da doença, a capital do país espalhou caixões e alertas mostrando o número pessoas com coronavírus.