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Mundo Pinturas do Museu do Louvre são danificadas após tempestade

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“Le Triomphe de Mardochée”, quadro de Jean-François de Troy. (Foto: Divulgação/Museu do Louvre)

Várias pinturas expostas no Museu do Louvre foram danificadas durante a violenta tempestade que atingiu a capital francesa no último sábado, segundo um comunicado da instituição cultural nacional.

“Na sala das Sete Chaminés foram observadas manchas de água no verniz de duas das ‘Quatro Estações’ de Nicolas Poussin (‘A Primavera’ e ‘O Outono’) e em uma obra de Jean-François de Troy, ‘Le Triomphe de Mardochée'”, indica o comunicado publicado na noite de quinta-feira (13).

Estes quadros foram imediatamente retirados “por precaução”, e a direção espera agora o relatório dos restauradores sobre o estado das obras.

Outros três quadros, de Georges de La Tour e Eustache Le Sueur, foram retirados devido às manchas de umidade que foram encontradas nas paredes onde estavam expostos, nas salas de pintura francesa do século XVII.

Os vazamentos de água provocaram o fechamento de alguns espaços do museu e a retirada preventiva de obras dos departamentos de pintura e de antiguidades egípcias.

Brasileiro no Louvre

Os traços e as cores do artista plástico paranaense Wladimir Licnerski Gomes, de 49 anos, chegaram a Paris. A obra “Infância na Rua” foi selecionada para participar da mostra no Le Carrousel du Louvre, que fica no Museu do Louvre.

“O Museu do Louvre é um sonho para qualquer artista”, comemora Wladi, como é conhecido pelos amigos e como assina as telas.

“Infância na Rua” será exposta no Museu do Louvre. (Foto: AG)

Aos 49 anos, Wladi conta o que pensou quando soube que havia sido selecionado pela curadora brasileira Heloísa Azevedo: “Eu nem acreditava, não podia ser verdade”. Segundo ele, outros 15 artistas da América do Sul devem ter obras na exposição, marcada para outubro deste ano.

Wladi ficou sabendo da possibilidade de participar da mostra por meio do Facebook. “Vi o anúncio em 30 de março, no último dia que dava para se inscrever”, lembra o artista, nascido em Rio Negro, na Região Metropolitana de Curitiba, criado em Mafra (SC) e radicado na capital paranaense há mais de 30 anos.

Ele enviou fotos de cinco quadros para a curadoria. Uma tela foi escolhida – justamente aquela que ele tem um apreço especial. “É a minha obra de arte”, afirma.

Com dimensão de um metro por 70 centímetros, “Infância na Rua” foi concluída pelo artista no fim de 2016, no dia em que faz aniversário: 17 de dezembro.

Antes de virar um quadro, a pintura era um cartão de visita de Wladi e também estampou um calendário de 2014. Para o artista, o principal objetivo do desenho é a consciência social.

“Quero mostrar o lado social da criança de rua, que é uma heroína, pois sobrevive nas ruas. Quis retratar de forma alegre”, explica Wladi. O artista diz que a imagem é universal. Inclusive, ele quer pintar o mesmo menino com diferentes fundos, em vários países.

As cores utilizadas por Wladi são inspiradas no movimento “pop art” e nos desenhos da Disney, dos quais é fã. Quando criança, as primeiras cores foram usadas pelo artista foram para colorir livros com personagens da Disney.

Após a euforia de saber que uma tela dele poderia estar em uma exposição no Museu do Louvre, o paranaense passou a se preocupar com os custos necessários para a realização deste sonho. “Percebi que era tudo muito caro”.

Apenas para pagar a taxa de inscrição e enviar o quadro para Paris, o gasto foi de 500 euros. Para isso, ele contou com o incentivo dos amigos, que lhe sugeriram um financiamento coletivo. Foi assim que Wladi conseguiu juntar mais de R$ 3 mil reais e tornar parte do sonho real.

“Acabou dando certo para participar. Cada dia era um desafio, mas o universo conspira a favor”, relata sobre a conquista. Com a experiência, o artista esbanja encorajamento: “Qualquer sonho pode se tornar realidade, não é fácil, mas nada se torna realidade se você não tiver um sonho”.

“Se você tem um dom, você tem que ir atrás. O mais difícil é mudar você mesmo e, partir disso, tudo é possível”, complementa.

Agora, falta a outra parte: conseguir ir a Paris para a vernissage. Mais uma vez, Wladi recebe o apoio dos amigos que o ajudam a vender rifas, que tem as telas do paranaense como prêmio. Ele acredita que precisa juntar cerca de R$ 5 mil para fazer a viagem. (AG)

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https://www.osul.com.br/pinturas-do-museu-do-louvre-sao-danificadas-apos-tempestade/ Pinturas do Museu do Louvre são danificadas após tempestade 2017-07-16
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