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Mundo A polícia de Hong Kong disparou bombas de gás lacrimogêneo contra manifestantes que reagiram com coquetel molotov

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(Foto: Divulgação)

Em Hong Kong, a polícia disparou gás lacrimogêneo contra manifestantes que respondiam com coquetéis molotov, durante uma marcha não autorizada que reuniu milhares de pessoas no Distrito de Kowloon. O protesto mostrou a força da campanha pró-democracia após quatro meses de agitação.

Dentro da Delegacia de Tsim Sha Tsui, as autoridades também dispararam o gás e usaram um alto-falante para ordenar a dispersão dos manifestantes. Vestidos de preto, eles jogaram bombas de gasolina no portão de ferro do prédio e dentro do complexo. Em outros lugares, ao longo da rota da marcha, os manifestantes destruíram e incendiaram lojas e estações de metrô.

A polícia também usou um caminhão de água para pulverizar jatos de tinta azul sobre a multidão e identificar quem participava do protesto. Veículos foram usados pelas autoridades, como estratégia de combate e quebrar as barreiras armadas ao longo do protesto.

Desde junho deste ano, Hong Kong vive uma onda de protestos e atos de violência devido um projeto de lei que abria caminho para que pessoas fossem extraditadas do país, que possui um sistema legal próprio, para a China continental. Em resposta, milhões de pessoas foram às ruas, no maior movimento político desde a reincorporação do território por Pequim. Desde então, 2.300 pessoas foram presas, milhares ficaram feridas e pelo menos duas foram baleadas pelas forças policiais.

Após meses de pressão, a chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, decidiu abandonar a medida, contrariando os interesses de Pequim. Entretanto, os manifestantes continuaram nas ruas, agora com demandas que incluíam eleições diretas para o comando do território, libertação dos presos políticos e a renúncia da chefe do executivo.

Manifestantes vão às ruas mascarados

No início de outubro, as autoridades haviam proibido o uso de máscara nas manifestações. Desde então, o índice de violência aumentou, com vários atos de vandalismo contra empresas acusadas de apoiar o governo, leal a Pequim.

As agressões que deixaram dois ativistas pró-democracia gravemente feridos aumentaram a revolta dos manifestantes. Na última semana, Jimmy Sham, um dos líderes do movimento pró-democracia, foi internado depois de ser atacado com martelos por homens não identificados. Sham é o principal porta-voz da Frente Civil de Direitos Humanos, organização que prega a não violência e que convocou algumas das maiores manifestações pacíficas dos últimos meses.

No sábado à noite, um homem de 19 anos que distribuía panfletos a favor das manifestações foi gravemente ferido por criminoso que o esfaqueou no pescoço e abdome.

Para se proteger do Sol, os manifestantes tomaram às ruas de Hong Kong com guarda-chuvas.

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