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Política Polícia Federal deflagra operação que investiga irregularidades na área de trading da Petrobras

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Prejuízos identificados até agora estão em torno de R$ 17 milhões

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
As ordens judiciais foram cumpridas em São Paulo, Teresópolis (RJ) e na capital fluminense. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A PF (Polícia Federal) cumpriu nesta quinta-feira (18) 12 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, dentro das investigações da Operação Lava-Jato. A 71ª fase, chamada de Operação Sem Limites II, tem como foco a área de trading da Petrobras, relacionada à compra e venda de petróleo, óleos combustíveis e derivados.

As ordens judiciais, expedidas pela 13ª Vara Federal da Justiça Federal em Curitiba, também envolvem dois ofícios para obtenção de dados telemáticos e bloqueio de valores até o limite dos prejuízos identificados até o momento, em torno de R$ 17 milhões.

Os 40 policiais cumpriram sete mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, um em Cabo Frio e quatro em Petrópolis. A operação desta quinta-feira é um desdobramento da Operação Sem Limites, a 57ª fase da Lava-Jato, deflagrada em dezembro de 2018.

Segundo a Polícia Federal, a análise do material apreendido na ocasião, além do resultado de pedidos de cooperação jurídica internacional, identificou mais pessoas que “auxiliavam e integravam a organização criminosa estruturada no sentido de lesar a Petrobras, especialmente em sua área de trading, onde são realizados negócios de compra e venda de petróleo, óleos combustíveis e derivados, entre outros, junto a empresas estrangeiras e que são destinadas às atividades comerciais da estatal”.

Foram identificados nas investigações vários doleiros que atuavam até 2018 no mercado paralelo de câmbio. De acordo com a PF, eles faziam a remessa de propina paga pelos intermediários no exterior para agentes públicos no Brasil. A investigação identificou titulares de contas no exterior em nome de empresas offshores.

A Polícia Federal suspeita que o esquema tinha o objetivo de manter certos empregados públicos em funções estratégicas da Petrobras, como a Gerência Executiva de Marketing e Comercialização. Os investigados podem responder pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, organização criminosa, crimes financeiros e lavagem de dinheiro.

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