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Brasil Polícia Federal encontra grande quantidade de dinheiro em um apartamento que seria utilizado pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima

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Imóvel localiza-se na capital baiana. (Foto: PF/Divulgação)

A PF (Polícia Federal) encontrou, nesta terça-feira (5), grande quantidade de dinheiro em um apartamento que seria utilizado pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) em Salvador (BA). Atualmente, o peemedebista está em prisão domiciliar.

Conforme a PF, a Operação Tesouro Perdido, deflagrada pela manhã, tinha o objetivo de cumprir mandado de busca e apreensão emitido pela 10ª Vara Federal de Brasília. Após investigações decorrentes de dados coletados nas últimas fases da Operação Cui Bono, a PF chegou a um endereço em Salvador que seria, supostamente, utilizado por Geddel como “bunker” para armazenagem de dinheiro em espécie.

Durante as buscas, foram encontradas malas e caixas com grande quantia. Segundo a polícia, os valores apreendidos serão transportados a um banco, onde vão ser contabilizados e depositados em conta judicial.

A Justiça Federal de Brasília aceitou, no final de agosto, denúncia da Procuradoria da República no Distrito Federal e transformou em réu o ex-ministro por obstrução da Justiça. Geddel foi denunciado por tentativa de atrapalhar as investigações sobre desvios no FI-FGTS, o fundo de investimentos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. A denúncia foi aceita pelo juiz Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal de Brasília.

Em nota divulgada após a decisão da Justiça, a defesa de Geddel afirmou que “rechaça com veemência as fantasiosas acusações contidas na denúncia, fruto de verdadeiro devaneio e excesso acusatório”. Segundo a denúncia da Procuradoria, após as tratativas do operador Lucio Funaro para fechar o acordo de delação premiada, Geddel começou a atuar para atrapalhar as negociações. O político fez contatos telefônicos constantes com a esposa de Lúcio Funaro, Raquel Albejante Pita.

Procuradores dizem que o objetivo de Geddel era sondar como estava o ânimo do doleiro e garantir que ele não fornecesse informações aos investigadores. “Com ligações alegadamente amigáveis, intimidava indiretamente o custodiado, na tentativa de impedir ou, ao menos, retardar a colaboração de Funaro com os órgãos investigativos Ministério Público Federal e Polícia Federal”, reitera um dos trechos da ação.

Ainda segundo o Ministério Público Federal, as investidas de Geddel foram reveladas em depoimentos dados por Lúcio Funaro e pela esposa dele e confirmadas, posteriormente, por meio de perícia realizada pela Polícia Federal no aparelho telefônico de Raquel Pita. Entre os dias 13 de maio e 1º de julho de 2017, foram 17 ligações.

Aos investigadores, o casal também revelou ter ficado com receio de sofrer intimidações e retaliações por parte de Geddel, uma vez que o político possuía influência e poder, inclusive no primeiro escalão do governo. (AG)

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