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Geral Polícia Federal encontra mais de 7 mil cartuchos de munição na casa de Roberto Jefferson

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Em 23 de outubro, Jefferson recebeu policiais federais com granadas e tiros de fuzil. (Foto: Reprodução)

Após a ação que resultou na prisão do ex-presidente do PTB Roberto Jefferson, no domingo (23), a PF (Polícia Federal) apreendeu um verdadeiro arsenal de guerra em sua residência em Comendador Levy Gasparian (RJ): mais de 7 mil cartuchos de munição compatíveis com armas como pistolas e fuzis.

A documentação foi registrada em um auto de busca e apreensão produzido pela PF, que também identificou a apreensão de um fuzil calibre 556 usado por Jefferson para atirar nos policiais e de uma pistola 9 milímetros. Junto ao fuzil, a PF encontrou dois carregadores com 59 cartuchos.

Na ação, também foram apreendidos itens como o passaporte e o aparelho celular de Roberto Jefferson.

Dentro da residência, foram encontradas diversas caixas de cartuchos para armas dos mais diversos calibres. A PF também encontrou duas armas de brinquedo, sendo elas uma pistola e um fuzil, e dois coletes à prova de bala.

Do lado de fora da residência, a PF ainda apreendeu 24 fragmentos de granada que estavam espalhados na rua em frente à residência dele. O auto de apreensão indica que os fragmentos de granada encontrados na rua são provenientes dos dois artefatos arremessados por Jefferson contra os policiais. Também foram apreendidos fragmentos das munições utilizadas por Jefferson contra os policiais.

Roberto Jefferson resistiu quando a PF chegou em sua casa, em Comendador Levy Gasparian, no Rio de Janeiro, para cumprir o mandado de prisão. Ele disparou contra os policiais e jogou três granadas. Dois agentes foram feridos por estilhaços, o que levou a PF pedir o indiciamento do ex-deputado por tentativa de homicídio.

Roberto Jefferson voltou a atacar a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), na segunda-feira (24), durante sua audiência de custódia. A prisão dele foi mantida.

A prisão foi motivada inicialmente por ofensas à ministra. Em um vídeo publicado nas redes sociais, Roberto Jefferson comparou Cármen Lúcia a “prostitutas”, “arrombadas” e “vagabundas”.

A declaração gerou forte reação na comunidade jurídica e entre autoridades do meio político, que repudiaram os ataques. As manifestações de apoio à ministra partiram de procuradores da República, juízes federais, advogados, parlamentares e colegas no STF e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Questionado sobre a declaração, Jefferson disse na audiência: “Quero pedir desculpas às prostitutas pela má comparação, porque o papel dela foi muito pior, porque ela fez muito pior, com objetivos ideológicos, políticos. As outras fazem por necessidade”.

“Ele [Moraes] diz que eu faço parte de uma milícia digital, mas eu acho que ele faz parte de uma milícia judicial no STF, por isso nós temos problemas”, afirmou. “O ministro Alexandre montou uma delegacia de polícia e uma Gestapo no seu gabinete.”

Moraes é relator de investigações que atingem aliados e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), como o inquérito das milícias digitais, que mira grupos organizados na internet para espalhar notícias falsas e ataques antidemocráticos. Ele se tornou um dos alvos preferenciais da militância bolsonarista no STF. As informações são dos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo.

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https://www.osul.com.br/policia-federal-encontra-mais-de-7-mil-cartuchos-de-municao-na-casa-de-roberto-jefferson/ Polícia Federal encontra mais de 7 mil cartuchos de munição na casa de Roberto Jefferson 2022-10-25
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