Por Redação O Sul | 21 de agosto de 2015
Chefe histórico da extrema-direita francesa, Jean-Marie Le Pen foi excluído nessa quinta-feira, aos 87 anos, do partido que ele cofundou e dirigiu por cerca de 40 anos, anunciou a FN (Frente Nacional) em um comunicado. “A decisão completa será notificada em breve ao sr. Le Pen”, que foi submetido a um procedimento disciplinar depois de declarações polêmicas sobre o Holocausto, informou a FN, dirigida desde 2011 pela filha de Le Pen, Marine.
O político já havia sido “suspenso” do partido em maio. O afastamento foi decidido após uma reunião do comitê executivo, convocada para penalizar suas declarações a respeito do Holocausto e a imigração.
Le Pen reiterou no começo do mês de abril que as câmaras de gás foram um “detalhe” da história da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Dias depois, em entrevista a um jornal de extrema-direita, assegurou que era preciso “salvar a Europa boreal e o mundo branco”. E defendeu, ainda, o marechal Pétain, chefe de Estado francês durante o período da ocupação e artífice da colaboração com a Alemanha nazista.
(AG)
