Quinta-feira, 30 de outubro de 2025

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Armando Burd Ponto de partida

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Há um ano, o deputado Marcel van Hattem deixava o PP para entrar no Partido Novo, pelo qual se tornaria o deputado federal com mais votos no RS. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editoriais de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O debate sobre a proposta de reforma pode começar por três perguntas a populistas e demagogos: 1ª) em que períodos a arrecadação da Previdência foi suficiente para pagar aposentadorias e pensões? 2ª) qual o ano em que o déficit no orçamento federal não aumentou? 3ª) em que medida o rombo nas contas públicas impede o crescimento do Produto Interno Bruto?

Atropelou

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, elimina o constrangimento do Executivo ao anunciar que só votará a constitucionalidade da reforma da Previdência após receber a proposta de novas regras para a aposentadoria dos militares. Era promessa do presidente Jair Bolsonaro, que cumpriria adiante como chegou a anunciar. Agora, tem motivo para apressar.

Na marca do pênalti

O Supremo Tribunal Federal julgará amanhã ação que pode dar sinal verde aos Estados para diminuírem os salários de seus servidores. Nos bastidores, governadores fazem pressão para que seja aprovada e alivie as contas. Sete deles vivem sob o regime de calamidade financeira. Além desses, outros também ultrapassaram os limites de gastos previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal.

Não se arrepende da troca

Hoje, completa-se um ano do anúncio de que Marcel van Hattem deixaria o PP para concorrer a deputado federal pelo Partido Novo. Na eleição de 2014 para a Assembleia Legislativa, obteve 35 mil e 345 votos. Ano passado, saltou para 349 mil e 855 votos, ficando em 1º lugar entre os candidatos do Rio Grande do Sul à Câmara dos Deputados, e hoje lidera a bancada do Novo.

Condena o jogo

O que mais desagrada o deputado Marcel é a obstrução praticada com muita frequência por partidos da oposição. Mesmo que, antecipadamente, saibam da derrota, atrapalham o andamento de votações. Considera um mecanismo de desserviço ao País. Sobre a reforma da Previdência, tem certeza de que será aprovada.

Troca de papéis

Em entrevista ao “Valor Econômico”, o ex-presidente José Sarney resumiu tudo: “Judicializamos a política e politizamos a Justiça”.

Ficará na tentativa

Randolfe Rodrigues apresentou projeto que acaba com o atendimento gratuito de saúde a senadores, ex-senadores e familiares. É claro que não será aprovado. Ele poderia acrescentar um dado: quanto custa a mordomia que os contribuintes de impostos pagam.

Escândalo e vergonha

O rompimento da barragem de Brumadinho completou ontem um mês. No papel, parecia tudo certo: alvarás, autorizações e licenças em conformidade. Na prática, não houve acompanhamento. A tragédia chegou a ser anunciada e as autoridades não quiseram ouvir. Existem no País centenas de órgãos com capacidade de fiscalização ambiental.

Vítima da demagogia

Já existe um perdedor na crise: o sofrido povo da Venezuela, que acreditou no sonho vendido pelo então presidente Hugo Chávez.

Em busca do entendimento

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, estará em Buenos Aires a 7 de março. Vai tratar da visita do presidente Jair Bolsonaro em abril. A intenção dos dois governos é por fim a desentendimentos que, periodicamente, ressurgem. Vão desde as relações comerciais às competições esportivas.

Vai longe

A política atravessa a fronteira: a vereadora Marielle Franco, assassinada no Rio de Janeiro, é lembrada em alegoria da Escola de Samba Zum Zum, de Paso de los Libres, cidade argentina ao lado de Uruguaiana. Dezenas de brasileiros participam da homenagem como instrumentistas, passistas, coreógrafos e artesãos.

Jamais ocorrerá

Sugestão surgida em uma roda de economistas, ontem, no Centro de Porto Alegre: submeter candidatos a prefeituras, em 2020, ao teste do déficit público e como sair dele. Só os aprovados teriam direito ao registro na Justiça Eleitoral.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editoriais de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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