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Armando Burd Por que esconder?

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Aumentar tributos é uma solução simplista. Revela preguiça na busca de alternativas que estão dentro da máquina governamental. Inadmissível um preço tão alto cobrado da população. O placar eletrônico impostômetro registrava, às 22h e 30min de ontem, 747 bilhões e 200 milhões de reais. Valor arrecadado desde 1º de janeiro deste ano. É muito dinheiro para controle de poucos.

Falta transparência nos gastos públicos. O orçamento, peça de vários volumes, só é entendido por uma minoria de técnicos. Eles se mantêm no poder dominando informações que consideram reservadas.

RESUMO

Clareza, transparência, jogo da verdade e radiografia completa. São ingredientes que faltam para que as despesas se enquadrem dentro da arrecadação. Caso contrário, a gastança continuará e a dívida pública irá ao infinito.

EXPLICADO

Henrique Meirelles era o indicado por Lula para substituir Guido Mantega no Ministério da Fazenda. O pacote de medidas duríssimas que prepara agora justifica a repetida recusa de Dilma Rousseff em nomeá-lo.

COM FOLGA

A faca e o queijo estão na mão: somando o número  de partidos que passaram a integrar o governo, na Câmara dos Deputados Temer conta com 373 votos. No Senado, são 60 votos. O suficiente para aprovar emendas constitucionais, o que dá uma vantagem extraordinária na gestão.

ESTÃO FORA

São cinco gaúchos e nenhum mineiro no 1º escalão do governo federal. A reclamação em Belo Horizonte vem com a expressão tradicional: Uai!

DISPENSÁVEL

Em breve comunicado, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, orientou os filiados a deixarem seus cargos no governo de Temer. Nem haveria necessidade da iniciativa.

PRÉ CONDIÇÃO

Se quiser concorrer à Prefeitura de Porto Alegre, Vieira da Cunha terá de retornar à função de procurador de Justiça e pedir demissão. Como servidor do Ministério Público estará impedido por disposição constitucional.

HÁ 40 ANOS

O deputado estadual Pedro Simon, líder da oposição, fez da tribuna da Assembleia Legislativa, a 14 de maio de 1976, apelo ao presidente Ernesto Geisel para que “em um gesto extremo e histórico”, não assinasse e remetesse ao Congresso Nacional o projeto de restrições à propaganda política gratuita por rádio e TV. Previa que cada partido poderia apresentar somente o número, o nome e a profissão do candidato. Encerrou o protesto, dizendo que “é absurdo, algo que não se pode acreditar seja feito”.

RÁPIDAS

* Falta uma manifestação de agradecimento do governo interino às mobilizações de rua.

* Com Dilma no poder, o PT defendia com unhas e dentes a volta da CPMF. Há expectativa sobre como votará agora.

* Há vagas no governo federal para especialistas com experiência comprovada em desarmar bombas-relógio.

* O ministro José Serra demonstrou ontem: o Brasil deixa de ser copa e cozinha de Cuba, Venezuela, Bolívia, Equador e Nicarágua.

* Recolhendo âncoras: a Petrobras oficializou a venda de seus negócios na Argentina.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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