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Geral Porto Alegre: Ministério Público gaúcho denuncia policiais pela morte de homem no Quarto Distrito

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Conforme a denúncia do MPRS, as vítimas estavam na festa quando começou uma briga generalizada entre policiais a paisana e outros indivíduos. (Foto: Divulgação)

O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) denunciou, no último dia 23, seis PMs (policiais militares) que estariam envolvidos na morte de um homem após desentendimento ocorrido em uma casa noturna no Bairro Floresta (4º Distrito), em Porto Alegre, no dia 7 de maio deste ano, além da tentativa de homicídio contra a mulher que acompanhava a vítima, que foi atingida por diversos disparos.

Conforme a denúncia do MPRS, as vítimas estavam na festa quando começou uma briga generalizada entre policiais a paisana e outros indivíduos. Em determinado momento, um homem tentou desarmar um destes policiais, ocasião em que a arma disparou acidentalmente na virilha do proprietário da arma.

Logo em seguida, as vítimas saíram do local. Ao serem abordadas por outro policial e pelo segurança da festa acabaram entregando a arma, sendo liberados depois disso.

Na sequência do ocorrido, outros dois policiais chegaram ao local e ao saberem que seu colega havia sido baleado passaram a atirar contra a vítima e sua companheira, que já estavam no veículo para ir embora.

“Em seus depoimentos, ambos os policiais faltaram com a verdade acerca do ocorrido, alegando que somente atiraram contra a vítima após a mesma ter efetuado disparos contra eles, criando uma falsa narrativa de legítima defesa”, conta a promotora Lúcia Helena de Lima Callegari, autora da denúncia.

A denúncia aponta que os policiais teriam feito o “enxerto” da arma no local do fato, na tentativa de corroborar com o falso cenário de legítima defesa, contrariando as imagens das câmeras de segurança instaladas no local.

Conforme a promotora, o delito foi praticado por motivo torpe, uma vez que mataram a vítima por vingança, pelo fato da mesma ter desarmado o colega militar que havia se envolvido em uma briga no local, em extremo desvalor à vida humana

“O crime foi cometido com emprego de meio que resultou perigo comum, uma vez que os disparos de arma de fogo foram efetuados em frente a um bar, após seu horário de fechamento, havendo grande movimento de pessoas saindo do local, podendo atingir indiscriminadas outras pessoas que ali se encontravam. Praticado, ainda, com recurso que dificultou a defesa da vítima, já que este foi atingido de inopino, após ter sido liberado para ir embora por outro policial, encontrando-se em seu veículo, quando passou a ser alvo dos disparos, sendo atingido pelas costas, sendo surpreendida, o que dificultou reação de defesa ou fuga do ofendido”, destaca a promotora na denúncia. As informações são do MPRS.

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