Terça-feira, 20 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 20 de maio de 2025
A dengue continua sendo a arbovirose com maior importância epidemiológica no momento na Capital
Foto: ReproduçãoPorto Alegre tem 8.076 casos confirmados de dengue, com nove óbitos registrados devido à doença, e dois casos importados confirmados de chikungunya até 17 de maio. A dengue continua sendo a arbovirose com maior importância epidemiológica no momento na Capital.
As notificações de suspeitas somam 41.794 até o final da semana epidemiológica 20 – entre 29 de dezembro de 2024 e 17 de maio deste ano. Neste período foram identificados três sorotipos do vírus da dengue em Porto Alegre, entre os quatro que existem: DENV1, DENV2, DENV3.
Os bairros com maior incidência de dengue por 100 mil habitantes na última semana foram Cascata, Parque Santa Fé, Passo das Pedras, Floresta e Jardim São Pedro. Os dados estão sujeitos a revisão e estão publicados no Informativo Epidemiológico semanal divulgado nesta terça-feira (20), pela Diretoria de Vigilância em Saúde.
As pessoas que faleceram devido à dengue eram residentes nos bairros Vila Ipiranga, Jardim Itu (2), Passo das Pedras (2), Rubem Berta, Jardim Sabará , Sarandi e Menino Deus.
Ações de rua
A instabilidade do tempo afetou a programação das atividades externas de combate ao mosquito Aedes aegypti no início desta semana. Para esta quarta-feira, 21, estão previstas duas ações que podem ser suspensas com mau tempo.
No bairro Jardim Itu, a partir das 6h, ocorre o segundo ciclo de aplicação de inseticida com veículo (UBV-Pesado). O ponto de encontro será a esquina das ruas Gomes de Freitas com Abilio Miller. O quadrilátero engloba as ruas Gomes Freitas, Gen. Solon, Professora Paula Soares e Abílio Miller (e as ruas internas do quadrilátero).
À tarde, a partir das 13h30, equipe técnica do Núcleo de Vigilância de Roedores e Vetores, com apoio de agentes de combate a endemias e agentes do Exército, estarão no bairro Morro Santana para aplicação de inseticida que será feita em parte das ruas Luís Ledermann, Germano Schmarci, Mário Hornes, Altamira, Ney Ahren e Mãe Apolinária Matias Batista. O ponto de encontro será a rua Luís Ledermann, 164.
Os locais de pulverização são definidos por critérios técnicos e não podem ser alterados durante a operação. O biólogo Tiago Fazolo destaca que depois da chuva é importante que responsáveis por imóveis verifiquem, identifiquem e eliminem todo foco de água parada e descartem materiais inservíveis ou que possam acumular água. A medida é importante porque a infestação do mosquito ainda está alta na cidade.