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Mundo Portugal avança em direção à legalização da maconha terapêutica

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Anvisa regulamentou comércio e fabricação de produtos à base de cannabis no Brasil. (Foto: Reprodução)

O Parlamento português votou nessa sexta-feira em primeira leitura uma proposta de lei para autorizar o uso terapêutico dos derivados da cannabis, para a alegria dos pacientes que pedem sua legalização. O texto, apresentado pelo Bloco de Esquerda, foi aprovado graças ao apoio de todos os grupos parlamentares, com exceção do partido de direita CDS-PP, que se absteve.

Era uma decisão muito esperada por pacientes como Paula Cristina Rocha, de 51 anos, que sofre epilepsia e que há pouco mais de um ano começou a tomar, por iniciativa de sua irmã Maria João Rezende, canabidiol (CBD), um dos 60 componentes encontrados na cannabis, que não tem propriedades psicoativas. “Foi o melhor que me aconteceu. É um sucesso total”, disse Paula Cristina.

Graças a este tratamento prescrito por um neurologista que consultou no Brasil, tem apenas uma dúzia de crises epilépticas por mês, em comparação com as 60 ou 80 que podia chegar a sofrer antes, afirma sua irmã, enfermeira e membro da associação Cannativa, que luta pela legalização da cannabis de uso terapêutico.

A associação “comemora a adoção da proposta de lei, que abre caminho para a cannabis medicinal, mas traz alguns problemas”, reagiu nesta sexta-feira em um comunicado. Os partidários da cannabis terapêutica desejavam que as famílias dos doentes pudessem cultivar a planta ou que o Estado reembolsasse o tratamento.

“Em Portugal, os médicos se negam a prescrever cannabis terapêutico porque os produtos não estão regulados. E sem receita, não temos direito a importá-los. Eu faço isso de todos os modos, mas nos custa muito dinheiro e inconvenientes”, explica Maria João Rezende, que obtém o produto dos Estados Unidos, onde é considerado um suplemento alimentar, através do Brasil. “Sinto-me uma pequena traficante, embora não seja uma droga”, diz indignada.

Segundo os resultados de um grande ensaio clínico, publicado em 2017 no New England Journal of Medicine, o canabidiol reduz em 39% a frequência das crises epiléticas em sua forma mais grave. Portugal concedeu em 2014 as primeiras autorizações para a produção de maconha com fins medicinais destinada à exportação.

Cocaína

O consumo de cocaína em Portugal está crescendo, principalmente em Lisboa e no Porto, comportamento que acompanha a tendência europeia apontada pelo Observatório Europeu da Droga e Toxicodependência (OEDT) no seu relatório anual. No documento, é ainda publicado que a substância atingiu o seu maior grau de pureza na década em 2016. Um outro dado destacado é o fato de mais de 90 milhões de pessoas já terem experimentado uma droga ilícita e de 1,3 milhão terem recebido tratamento por consumo.

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