Tecnologia Pré-venda fraca do iPhone 8 pode ser culpa do iPhone X
Por Redação O Sul | 20 de setembro de 2017
Segundo informações da KGI, a pré-venda do iPhone 8 está correndo em um ritmo mais fraco do que o esperado. E o motivo pode ser o iPhone X, cuja pré-venda começará no dia 27 de outubro, com os primeiros envios previstos para o mês de novembro. Já os pedidos do Apple Watch Series 3 estão acima do esperado.
Normalmente, os novos iPhones começam a ser enviados entre 3 e 6 semanas após a reserva, enquanto os envios do iPhone 8 começarão apenas duas semanas, ou menos, desde que a pré-venda começou. Essa pode ser a manobra pensada pela Apple para tentar fazer com que seus dois aparelhos não compitam entre si, mas a disponibilidade de unidades do iPhone 8 para envio imediato, assim que os despachos começarem, ainda é grande.
Já quanto ao Apple Watch Series 3, a demanda tem sido bastante superior às previsões, sendo que a maior parte das reservas é da versão do relógio com LTE, que permite fazer e receber chamadas diretamente pelo smartwatch, sem precisar usar o iPhone.
O iPhone 8 está custando US$ 699 na versão com 64 GB de armazenamento, enquanto o modelo com 256 GB sai por US$ 849. Já o iPhone X começará a ser vendido por US$ 999, enquanto o novo Apple Watch sai por US$ 399 na versão LTE, ou US$ 329 sem a conexão celular.
Bateria
Durante a apresentação dos novos iPhones, a Apple falou bastante sobre bateria, anunciando a possibilidade de recarregamento sem fios como uma das principais novidades da linha. Intencionalmente, ela deixou de fora a informação de que os novos modelos também terão sistemas de recarga rápida. O motivo? Esse recurso não estará disponível no pacote padrão, que chega às lojas em algumas semanas.
De acordo com a fabricante, será possível chegar a metade da carga do iPhone 8 ou X com 30 minutos ligado à tomada. O detalhe é que isso somente vai acontecer por meio do padrão USB-C, uma vez que a Apple decidiu adotar o protocolo Power Delivery, uma das novidades trazidas pelo novo padrão USB e que não virá na caixa dos modelos que ainda chegarão ao mercado.
Além de um cabo específico, que suporte essa tecnologia, será preciso utilizar uma fonte que tenha uma capacidade superior a 29W. O acessório embarcado junto com os novos iPhones é o tradicional e já conhecido da marca, entregando apenas 5W. Ou seja, para utilizar a recarga rápida, será preciso adquirir fios e conectores dedicados.
A boa notícia é que, pelo menos aqui, a Maçã não escolheu equipamentos exclusivos, garantindo que qualquer produto que tenha tais capacidades funcionará com o iPhone. Boa notícia, por exemplo, para os donos dos modelos mais recentes do MacBook e do iPad Pro, cujas fontes já estão de acordo com o protocolo, bastando apenas a aquisição de um cabo que faça a conversão de USB-C para Lightning.
Como sempre acontece quando se fala de produtos da Apple, entretanto, eles não são muito baratos. No Brasil, o acessório com tais pontas sai por R$ 149 na versão com um metro de comprimento e R$ 219 na de dois metros. Nos Estados Unidos, os valores são de, respectivamente, US$ 25 e US$ 35, cerca de R$ 80 e R$ 110.
