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Brasil “Precisa ser mais homem do que eu para me derrubar”, disse o pré-candidato à Presidência Ciro Gomes

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Pedetista tenta se apresentar como opção mais competitiva que Haddad. (Foto: Agência Brasil)

Em mais uma de suas declarações polêmicas, o pré-candidato do PDT à sucessão presidencial, Ciro Gomes, criticou o hábito de se pedir o impeachment de um presidente quando não se concorda com a sua política de governo. Durante discurso para uma plateia de vereadores em Brasília, o ex-ministro disse que, se for eleito, será difícil retirá-lo do comando do Palácio do Planalto, como fizeram com a então presidenta Dilma Rousseff em 2016.

“Não vai ser fácil não me derrubar, porque eu não sou a Dilma, eu sou do ramo!”, bradou. “Você acha que um marginal como [o ex-presidente da Câmara dos Deputados] Eduardo Cunha me derrubaria? É preciso ser muito mais homem que eu para me derrubar”.

Ainda segundo ele, a tentativa de se retirar mandatários do Poder Executivo já está “escrita na História do País” e é necessário um presidente com força política, apoio popular e que retome a confiança da sociedade na democracia. “Se não tivermos apoio aqui embaixo, eles vão derrubar o terceiro, o quarto e o quinto presidente. Isso está escrito neste país enquanto não virarmos o jogo”, frisou.

Ciro relembrou que, desde a queda do então presidente Fernando Collor, em 1992, são protocolados pedidos de impeachment contra presidentes em exercício. Ele também garante ter sido contra, por exemplo, quando Luiz Inácio Lula da Silva apresentou solicitação para a saída de Fernando Henrique Cardoso.

“O impeachment derrubou uma presidente honrada, embora estivesse fazendo um governo que eu achava muito ruim, mas respeito quem pensa diferente”, ressalvou o pedetista. Sem citar nomes, disse que integrantes do Poder Judiciário que dão muitas entrevistas deixaram de fazer justiça para fazer política.

Para ele, o ativismo judiciário ocorre quando os Poderes Executivo e Judiciário entram em colapso e deixam um espaço público. “O poder não aceita o vácuo. Se ele não é exercido por alguém, outro o exerce”, disse.

Ele criticou o discurso de desmoralização do Poder Legislativo e disse que, na época que era deputado federal, apenas um terço do Câmara dos Deputados era formado por “batedores de carteira, estupradores, assaltantes e gente da pior categoria”.

“O outro terço é de gente muito séria e muito competente. E o outro terço é de sobreviventes, pessoas que jogam o jogo do Poder Executivo”, disse.

Propostas

O pré-candidato afirmou ainda que, no início de maio, irá disponibilizar na internet um esboço de seu programa de governo para que seja analisado e criticado pela sociedade. Segundo ele, após ser readaptada, a plataforma oficial será lançada em junho.

No evento, ele também defendeu propostas como a manutenção do Ministério da Segurança Pública e a federalização da investigação dos crimes de narcotráfico, facção criminosa, contra a administração pública e lavagem de dinheiro.

Para isso, ele prometeu ampliar o efetivo da Polícia Federal, mas não detalhou com quais recursos. E afirmou que ainda não tomou uma decisão sobre se acabaria com o Ministério da Justiça ou o fundiria com o da Segurança Pública: “É preciso trazer o tema à centralidade da política pública nacional”.

O ex-ministro e ex-governador do Ceará disse, ainda, que pretende realizar, nos primeiros seis meses de mandato, uma reforma conjunta fiscal e previdenciária. E que, caso ela não prospere junto ao Congresso Nacional, irá propor um plebiscito ou um referendo.

Por fim, Ciro Gomes criticou a proposta previdenciária apresentada pelo presidente Michel Temer e disse que pretende implementar um modelo de capitalização, ou seja, com a aplicação dos recursos em fundos de pensão públicos para que gerem lucro.

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https://www.osul.com.br/precisa-ser-mais-homem-do-que-eu-para-me-derrubar-disse-o-pre-candidato-a-presidencia-ciro-gomes/ “Precisa ser mais homem do que eu para me derrubar”, disse o pré-candidato à Presidência Ciro Gomes 2018-04-26
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