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Economia Os preços da gasolina e do diesel atingem os menores patamares do ano nas bombas, conforme a Agência Nacional do Petróleo

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Apesar de os preços terem atingido o seu melhor momento no ano, para os consumidores finais, a queda ainda é tímida. (Foto: Licia Rubinstein/Agência IBGE Notícias)

O preço da gasolina, nas bombas, recuou na semana passada para o seu menor patamar desde o fim de novembro de 2019, em valores nominais. No caso do diesel, trata-se do valor mais baixo desde setembro do ano passado, segundo o levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Apesar de os preços terem atingido o seu melhor momento no ano, para os consumidores finais, a queda ainda é tímida em relação aos reajustes da Petrobras, nas refinarias.

Segundo a ANP, o litro da gasolina era vendido, em média, no Brasil, na semana passada (15 a 21 de março), a R$ 4,486, o que representa uma queda de 0,6% ante a semana anterior e de 1,1% frente a um mês atrás (semana entre 16 a 22 de fevereiro).

Já o litro do diesel S10 era vendido, na média, a R$ 4,680 na última semana, recuo de 0,7% nas bombas frente à semana anterior e de 2,7% em relação aos preços nas bombas há um mês atrás.

Para efeitos de comparação, a Petrobras fez dois cortes nos preços dos combustíveis, nas refinarias, nos últimos dias 13 (-9,5% na gasolina e -6,5% no diesel) e 19 (-12% na gasolina e -7,5% no diesel).

As reduções praticadas pela estatal seguem a tendência internacional. Nas últimas semanas, houve uma queda abrupta dos preços do barril do petróleo, em função dos efeitos da disseminação da covid-19, do lado da demanda, e da disputa de preços entre Arábia Saudita e Rússia. Na segunda-feira (23), o barril do tipo Brent fechou o pregão em Londres negociado a US$ 27,03.

Refinarias

A Petrobras reduzirá em 15% o preço médio da gasolina em suas refinarias a partir desta quarta-feira e manterá o valor do diesel, informou a companhia à Reuters após ser consultada.

A redução ocorrerá em meio a um tombo dos preços de petróleo e derivados por impactos da expansão do coronavírus e de uma guerra de preços entre grandes produtores globais da commodity.

Com o novo corte, a queda acumulada de gasolina da Petrobras —responsável por quase 100% da capacidade de refino do Brasil— somará cerca de 40% em 2020, de acordo com informações da petroleira e cálculos da Reuters.

Na semana passada, estatal havia já reduzido o valor da gasolina em 12%. O preço do diesel, por sua vez, acumula recuo de aproximadamente 30% neste ano até o momento.

Os preços do petróleo Brent já caíram cerca de 60% neste ano, sendo negociados nesta terça-feira a cerca de 27 dólares o barril, com uma queda da demanda diante da pandemia de coronavírus e o aumento da oferta depois que a Rússia e a Arábia Saudita não chegaram a um acordo para reduzir a produção.

O chefe da área de óleo e gás da consultoria INTL FCStone, Thadeu Silva, afirmou à Reuters que a queda da gasolina no mercado internacional foi ainda mais brusca que a repassada pela Petrobras aos clientes, em um movimento que parece ser de cautela, uma vez que a companhia não tem como prever como o mercado se comportará nos próximos dias.

Tem ainda uma quantia boa represada de reajuste que dá para fazer, eu acho que a Petrobras vem adotando uma estratégia de suavizar o movimento, porque ela não sabe se o preço ‘rebota’ daqui a dois dias, o mercado está muito volátil.”

Também acho que se baixar inteiro, ela começa a trazer problemas sérios para a cadeia. Quem está estocado com o produto, vai ter problemas sérios se reduzir tão bruscamente os preços, o prejuízo pode ser muito grande.”

A petroleira estatal tem reforçado sua política de preços, que segue o princípio da paridade de importação, que leva em conta preços no mercado internacional mais os custos de importadores, como transporte e taxas portuárias, com impacto também do câmbio.

O repasse de ajustes dos combustíveis nas refinarias para o consumidor final nos postos não é imediato e depende de diversos fatores, como consumo de estoques, impostos, margens de distribuição e revenda e mistura de biocombustíveis. As informações são do jornal Valor Econômico e da agência de notícias Reuters.

 

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