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Economia Preços do petróleo recuam e marcam queda de quase 5% na semana

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Documento aponta a importância da indústria para se buscar a transição energética. (Foto: Reprodução)

O petróleo caiu nesta sexta-feira (22) registrando uma perda semanal de quase 5%, diante da perspectiva de crescimento global mais fraca, taxas de juros mais altas e lockdowns por covid-19 na China prejudicando a demanda, mesmo com a União Europeia considerando uma proibição sobre a commodity russa que apertaria ainda mais a oferta.

O petróleo Brent fechou em queda de US$ 1,68 ou 1,6%, a US$ 106,65 o barril. O petróleo dos EUA (WTI) caiu US$ 1,72 ou 1,7%, para US$ 102,07.

O benchmark global Brent atingiu US$ 139 o barril no mês passado, a máxima desde 2008, mas ambos os benchmarks de petróleo caíram quase 5% nesta semana devido a preocupações com a demanda.

O Fundo Monetário Internacional, que cortou sua previsão de crescimento econômico global, pode rebaixar ainda mais a perspectiva se os países ocidentais ampliarem suas sanções contra a Rússia pela guerra contra a Ucrânia, e os preços da energia subirem ainda mais, disse uma autoridade da agência.

“Neste estágio, os temores sobre o crescimento da China e o aperto excessivo do Fed, limitando o crescimento dos EUA, parecem estar equilibrando as preocupações de que a Europa em breve ampliará as sanções às importações de energia russas”, disse Jeffrey Halley, analista da corretora OANDA.

Petróleo do Brasil

A Índia, terceiro maior importador e consumidor de petróleo do mundo, está buscando impulsionar as compras de petróleo do Brasil, disse na quinta-feira (21) o ministro do Petróleo da Índia, Hardeep Singh Puri, após uma reunião com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

Atualmente a Índia importa do Brasil apenas uma fração de suas importações de petróleo.

“Expressamos ao ilustre ministro que estamos dispostos a aumentar o nosso petróleo (importado) do Brasil repetidas vezes”, disse Puri, acrescentando que as empresas indianas também estarão buscando impulsionar o investimento no país sul-americano.

As empresas estatais indianas Bharat Petroleum Corp e Oil and Natural Gas Corp têm feito investimentos no setor de exploração de gás e petróleo do Brasil.

A Índia quer importar petróleo do Brasil sob “contratos especiais de longo prazo”, informou um comunicado do governo divulgado após a reunião, sem dar mais detalhes.

O Brasil, que está aumentando sua produção de petróleo em 10% para 3,3 milhões de barris por dia, está disposto a atender a demanda indiana por petróleo, disse Albuquerque.

A Índia, que atende cerca de 84% de suas necessidades de petróleo por meio de importações, está procurando maneiras de reduzir suas despesas com o produto, o que inclui intensificar o uso de biocombustíveis.

Os varejistas estatais de combustível da Índia estão ampliando sua capacidade de armazenamento de etanol em 51%, diante de uma meta do país de dobrar a mistura do biocombustível com gasolina para 20% até 2025.

Puri disse que a Índia e o Brasil estão cooperando nas áreas de biocombustíveis e etanol.

A Unica, entidade que representa os produtores de açúcar e etanol no Brasil, assinou um memorando de entendimento com a Sociedade de Produtores Indianos de Veículos Automotivos para atuar nas áreas de etanol e tecnologia flex-fuel.

“Acreditamos que a Índia e o Brasil podem se unir para ajudar outros países que buscam aumentar o uso do etanol como combustível automotivo e desenvolver a tecnologia flex-fuel para reduzir a pegada de carbono”, disse Evandro Gussi, presidente-executivo da Unica.

A maior parte das importações e petróleo da Índia tem como origem o Oriente Médio e, em 2021, 9% das compras vieram da América Latina.

A Índia recentemente tinha aumentado suas compras de petróleo russo, disponível a preços mais baixos depois que algumas empresas e países evitaram o petróleo russo após as sanções ocidentais a Moscou por sua invasão da Ucrânia. As informações são da agência de notícias Reuters.

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https://www.osul.com.br/precos-do-petroleo-recuam-e-marcam-queda-de-quase-5-na-semana/ Preços do petróleo recuam e marcam queda de quase 5% na semana 2022-04-22
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