Quarta-feira, 08 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 8 de setembro de 2015
Entre festas, eventos sociais e a academia de ginástica, a prefeita Lidiane Leite (PRB), 25 anos, administrava Bom Jardim com os dois polegares e a 275 quilômetros de distância, em São Luís (MA). Era por meio de um grupo no aplicativo de mensagens WhatsApp, batizado de “Força Tarefa”, que a prefeita despachava com secretários, no mesmo celular que usava para tirar fotos de si mesma.
Foragida desde a deflagração da Operação Éden, da Polícia Federal, no dia 20 de agosto, ela é suspeita de desviar 15 milhões de reais da educação da cidade, onde há escolas funcionando debaixo de árvores. Lidiane chegou ao cargo por acaso. A dias da eleição de 2012, assumiu a candidatura no lugar do namorado, o pecuarista Beto Rocha, barrado pela Lei da Ficha Limpa.
Eleita prefeita, nomeou o namorado como seu secretário de Assuntos Políticos. Preso pela Polícia Federal, Beto é quem tocava o dia a dia da prefeitura, segundo políticos locais.