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Rio Grande do Sul Prefeitos da Região Metropolitana de Porto Alegre reforçam a necessidade de ajuda financeira para enfrentar a pandemia

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Dados são do Tribunal Superior Eleitoral. (Foto: Nelson Jr./ASICS/TSE)

Reunidos à distância com quatro parlamentares da bancada gaúcha em Brasília, prefeitos ligados à Granpal (Associação de Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre) ressaltaram nesta semana a necessidade urgente do envio de recursos por parte do governo federal para ações de combate à pandemia de coronavírus. O encontro foi realizado por meio meio de videoconferência.

Participaram s senadores gaúchos Lasier Martins (Podemos), Luis Carlos Heinze (Progressistas) e Paulo Paim (PT), além do deputado federal Giovani Cherini (PL) e os chefes dos Executivos de Canoas, Nova Santa Rita, Cachoeirinha, Esteio, Sapucaia do Sul, Guaíba e Santo Antônio da Patrulha.

Segundo a prefeita de Nova Santa Rita e presidente da Granpal, Margarete Ferretti (PT), o inverno pode acelerar os casos de Covid-19 no Rio Grande do Sul. Ela salientou que, para enfrentar esse desafio, a rede hospitalar tem que estar fortalecida: “Precisamos do entendimento e da ajuda da União para esses custeios, já que sozinhas as prefeituras não conseguirão”.

Seu colega Luiz Carlos Busato (PTB), de Canoas, acrescentou: “Muitos municípios do entorno fazem uso da nossa estrutura. E o que nos preocupa é a possível superlotação dos leitos de UTI. Ainda não estamos no fim da curva”. Luís Rogério Link (PT), de Sapucaia, relatou já ter desembolsado R$ 1,7 milhão a mais por mês na área da saúde desde o início da pandemia.

Para os senadores gaúchos, o momento não é de divergências, mas de construção coletiva. “Tudo que for para o bem do país e para melhorar a vida nas cidades tem a nossa chancela”, argumentou Paulo Paim, ao concordar com a necessidade de auxílio-extra aos pequenos e médios empresários – segmento que representa cerca de 65% da renda do Brasil: “As leis que aprovamos concedem financiamentos isentos de taxas para reconstruir o País”.

Lasier Martins, por sua vez, destacou o esforço da bancada em buscar novas vias de contemplar as cidades. “São recursos que chegam em momento oportuno diante do caos que todos vivemos”, enfatizou.

Por fim, Luis Carlos Heinze mencionou o fato de que os municípios gaúchos receberão R$ 1,4 bilhão e o governo do Estado R$ 2,2 bilhões da União – sendo que os valores para a Saúde serão distribuídos entre as cidades. “Trabalhamos com afinco para suspensão do pagamento das dívidas das prefeituras com a União. Elas foram postergadas até o fim do ano. Sabemos o valor deste impacto”, disse.

Líder da bancada na Câmara dos Deputados, Cherini entende que o momento é de unidade e otimismo. “A política nunca foi tão necessária”, argumentou. “Seguiremos ajudando quem mais precisa, mas também precisamos cuidar, cada um, do seu psicológico. É fundamental estar em paz consigo.”

Eleições municipais

O encontro também abriu espaço para um debate sobre o cenário de eleições municipais (prefeitos e vereadores) deste ano – ainda incerto em função da pandemia de coronavírus.

José Sperotto, de Guaíba, destacou que o momento pede economia de recursos públicos e, por isso, uma eleição nessas condições seria um grave erro: “A hora é de produzir, trabalhar e economizar. O país não suportará o custo do processo eleitoral”, salientou, apontando que o caminho está na unificação das eleições em 2022.

Lasier Martins e Luis Carlos Heinze adiantaram que, pela movimentação do Senado, é pouco provável que as eleições sejam unificadas em 2022. Segundo eles, a tendência é realizar o pleito após outubro, em novembro (como ocorria antigamente) ou mesmo dezembro. A hipótese de adiamento para 2021 também não se mostrou consensual entre os prefeitos.

Miki Breier (PSB), de Cachoeirinha, e Daiçon da Silva (MDB), de Santo Antônio da Patrulha, concordam com a visão, alegando que a decisão popular precisa ser respeitada. Para o prefeito de Esteio, Leonardo Pascoal (Progressistas), o pacto democrático foi de quatro anos. Portanto, qualquer extensão de mandato seria uma injustiça com a decisão popular:

“Entendo que as eleições precisam acontecer em outubro, de uma forma mais digital, obviamente. Caso isso não seja possível, que se pense no início do próximo ano, com um tempo adequado para transição”.

(Marcello Campos)

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