Segunda-feira, 06 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 29 de fevereiro de 2024
Com intermediação do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS), a prefeitura de Porto Alegre e a CEEE Equatorial realizaram nessa quinta-feira (29) mais uma rodada de negociação sobre o impasse relacionado à manutenção e poda de árvores que estão em conflito com a rede de energia elétrica. As tratativas foram realizadas na sede da Promotoria.
Ainda não foi desta vez que se chegou a um consenso – diferente do que se esperava ao fim do primeiro encontro, realizado três semanas antes. Uma nova rodada está prevista para os próximos dias, a fim de se chegar a uma acerto definitivo
O promotor de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de Porto Alegre, Felipe Teixeira Neto, fez uma ressalva: “Foi uma reunião muito produtiva, pois avançamos em vários pontos, identificando dissensos e consensos. A partir disso, buscamos chegar a um termo que satisfaça as necessidades das partes envolvidas e, mais do que isso, traga um resultado positivo à comunidade e contribua para evitar problemas com futuros eventos climáticos”.
Além dele e de executivos da concessionária, participaram o diretor de Energia da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), Rodrigo Martins Huguenin, o titular da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SMSurb), Marcos Felipi, além de representantes da pasta de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus) da capital gaúcha.
Rodada anterior
Também realizado nas dependências do MP-RS, o primeiro encontro se deu no dia 7. As partes concordaram, na ocasição, com a necessidade de um plano de ação conjunta, no curto e médio prazos, para definir as obrigações de cada órgão responsável pelo assunto.
Conforme o promotor Teixeira Neto, o objetivo inicial era elaborar um termo de cooperação entre prefeitura e concessionária para traçar suas respectivas obrigações relativas a podas de árvores, principalmente após o temporal de 16 de janeiro. Mas optou-se por uma reunião destinada a detalhar os compromissos bilaterais a partir de um plano em conjunto, dividido em áreas de atuação conforme a prioridade de cada uma – regiões com hospitais etc.
A primeira rodada chegou ao fim com a expectativa de que a seguinte (realizada nessa quinta-feira) resultasse em um desfecho, o que acabou não ocorrendo. Agora, a projeção é de que se chegue a um consenso em encontro a se realizar em março.
(Marcello Campos)