Sexta-feira, 13 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 12 de maio de 2018
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Terminou ontem, em Gramado, a 22ª Conferência da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais, sem que a comissão organizadora tenha divulgado o número de participantes, quanto foi gasto em diárias e passagens e quem pagou, além dos resultados dos três dias do evento. Com os ares agradáveis da Serra soprando, dá para imaginar…
Não mudam
As ditaduras, tanto de esquerda como de direita, igualam-se ao anular o Poder Judiciário e assumem o poder de vida ou de morte sobre os adversários políticos.
Há precipitação
Alguns integrantes do PMDB de Porto Alegre estão aceitando cargos em comissão oferecidos pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior para preenchimento com afilhados. Não quer dizer que o partido trate da entrada no secretariado e, muito menos, apoio nos projetos que serão votados na Câmara Municipal. Uma pequena parcela, que só olha para o próprio umbigo, não responde por todos.
Ônus e bônus
O ingresso do PMDB no secretariado municipal tiraria uma arma que o partido quer usar na campanha de José Ivo Sartori à reeleição: críticas pesadas à gestão da prefeitura.
Limpeza na área
Cai o manto de proteção. Com a restrição do foro, apenas 5 por cento das ações penais contra autoridades que tramitaram de 2007 a 2016, permanecerão no Supremo Tribunal Federal.
Queda contínua
O Comitê de Política Monetária se reunirá terça e quarta-feira. A expectativa é de que haverá novo corte de 0,25 ponto porcentual na Selic, levando a taxa anual dos atuais 6,5 para 6,25 por cento. Esse patamar equivale a pouco mais da metade da Selic cobrada um ano atrás. Em maio de 2017, estava em 10,25 ao ano.
Aperto repentino
O Banco Central da Argentina foi obrigado a aumentar a taxa básica de juros para 40 por cento ao ano. A maioria dos países com economias emergentes estão em torno de 6 a 8 por cento.
É muita exigência?
Mais anos de escolaridade em colégios públicos que tenham melhor qualidade.
Junho se aproxima
Tramita na Assembleia projeto apresentado em 2015 pelo deputado Gabriel Souza, determinando que a compra e a venda de fogos de artifício sejam exclusividade de pessoas jurídicas com registro. É a forma de evitar os clandestinos. Acrescenta que os shows pirotécnicos precisam ser realizados por empresas ou técnicos capacitados, com registro junto ao órgão fiscalizador. Mais: fica proibido o uso ou a queima de fogos de artifício a menos de 500 metros de distância de hospitais, escolas, parques ou praças.
Relações do exagero
O Brasil tem 240 embaixadas, consulados e vice-consulados espalhados pelo mundo. Poucos perguntam se há necessidade de tantos. Do orçamento do governo federal, o Ministério das Relações Exteriores consome 0,11 por cento. Para Cultura não passa de 0,04 por cento; Desporto e Lazer também 0,04 e Direitos da Cidadania 0,03 por cento.
No mundo da ficção
O orçamento público é sempre acusado de ser peça distante da população, fictícia e apenas uma carta de promessas. Quem está no poder aplica a conhecida tática de misturar verdades e mentiras, com ênfase nas mentiras. Falta criar uma tábua de desempenho, definindo despesas com clareza e relacionando a metas claras.
Ainda distantes do principal
Sugestões para pauta durante a campanha eleitoral ao Planalto: prioridade à contenção do gasto como forma de conter a dívida pública; melhoria administrativa; racionalização da política orçamentária, transparência e redução da carga tributária. A última medida aliviaria produtores e consumidores, permitindo o surgimento de condições para o crescimento econômico.
Nada mudou
Pelos ensaios até agora realizados, os candidatos ao governo do Estado serão protagonistas do filme “Mais do Mesmo”.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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