Sexta-feira, 13 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 22 de junho de 2015
Quando Jeb Bush foi governador da Flórida (EUA), em 2000, promoveu o que chamou de “cultura da vida” e fechou clínicas de aborto. O pré-candidato recordou nessa sexta-feira (19), durante um encontro de religiosos conservadores (parte de sua campanha), as medidas tomadas em seu governo como tentativa de ganhar a direita religiosa.
O candidato nas primárias republicanas para a campanha presidencial de novembro de 2016 cultiva uma imagem de conservador realista, ancorada em sua fé católica. A fé deve influenciar nas decisões tomadas pelos líderes políticos? “Para ser politicamente correto, devemos responder que não”, garantiu Bush a algumas centenas de militantes em um hotel de Washington, durante uma conferência organizada pela Coligação Fé e Liberdade.
Quando foi governador, entre 1999 e 2007, insistiu que “a construção de uma cultura da vida, do início ao fim, foi um dos meus princípios de ação”, afirmou Bush. Ele disse ter trabalhado para que “os mais vulneráveis em nossa sociedade” fossem sua “prioridade”.
Fórmula
“Afetado pela total ausência de regulamentação das clínicas de aborto”, afirmou, impôs restrições e “reduzi o número de clínicas”, mas “agimos de modo que as condições de saúde fossem razoáveis para proteger as mulheres”. O republicano retomou a fórmula utilizada por conservadores norte-americanos e estimou que “ataques à liberdade religiosa nunca foram tão frequentes” como sob a administração de Barack Obama, especialmente por causa de sua reforma da saúde, que garante o pagamento de métodos contraceptivos.
Além disso, Bush defendeu o “casamento para todos”. A crescente legalização dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo no país tem sido impulsionada pela Justiça federal. (AFP)