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Mundo Presidente da Argentina cede e troca ministros para conter crise com Cristina Kirchner, sua vice

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Novo gabinete do governo argentino tomará posse na próxima segunda-feira (20). (Foto: Reprodução)

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, anunciou um novo gabinete em meio a uma crise governamental que enfrenta com sua vice-presidente, Cristina Kirchner, após uma derrota eleitoral nas primárias legislativas.

Juan Manzur, governador da província de Tucumán, assumirá como chefe de gabinete para substituir Santiago Cafiero, um dos dirigentes mais questionados por Kirchner, anunciou a presidência. A remodelação, resultado de uma batalha entre as facções mais moderadas e militantes dentro do governo, inclui também os ministérios das Relações Exteriores e da Agricultura. Os novos ministros tomarão posse na segunda-feira (20).

Alberto Fernández, de centro-esquerda, luta contra uma revolta ministerial de figuras alinhadas à extrema esquerda desde que seu partido sofreu uma derrota significativa nas eleições primárias do último domingo.

A vice-presidente, Cristina Fernandez de Kirchner, atacou erros cometidos pelo governo, intensificando as tensões entre a facção moderada em torno do presidente Fernández e seus partidários mais militantes.

Não houve menção de mudanças no Ministério da Economia, liderado pelo economista moderado Martin Guzman, que tem sido fundamental para as recentes reestruturações da dívida do país e negociações com o Fundo Monetário Internacional.

Também foram feitas mudanças nos ministérios da segurança, educação, ciência e tecnologia. Um novo secretário de imprensa também foi nomeado.

Mercosul permanece valioso

A localização geográfica é faceta importante da política externa. O mundo é composto de regiões, e o sistema internacional global as impacta de distintas maneiras. O entorno geográfico é sempre relevante. É a primeira circunstância da ação diplomática.

Foi nesta linha que nosso livro de 1973 – Argentina e Brasil no Sistema das Relações Internacionais –, publicado simultaneamente em nossos países, dedicou-se a realçar a valorização do contexto regional latino-americano. É nele que se colocam os desafios das fronteiras que almejam a “ideia a realizar” de relacionamentos amistosos, favoráveis à consecução de objetivos nacionais valiosos. A passagem de situações nacionais de localização numa região em oportunidades de cooperação ampliadoras do locus standi conjunto no mundo foi a ideia e a tese do nosso livro, prefaciado por Hélio Jaguaribe.

Destacamos a importância da relação argentino-brasileira e sua densidade histórica e apontamos sua característica de “força profunda”, que impacta a dinâmica da região. O alcance de dar a esta relação uma efetiva dimensão estratégica, superando atritos e tensões então vigentes, foi o que nos animou a escrevê-lo.

O Mercosul, que incorporou o Uruguai e o Paraguai, foi uma resposta às novas complexidades, oriundas do término das polaridades da Guerra Fria e de um mundo que simultaneamente se regionalizava e se globalizava. Obedecia a uma “ideia a realizar” que estrategicamente se corporificava em três campos: segurança, valores e economia.

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