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Política Hugo Motta tenta sentar na cadeira da Presidência da Câmara, deputado da oposição não deixa, mas depois cede

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Sessão deliberativa do Plenário presidida na noite dessa quarta pelo presidente da Câmara, Hugo Motta. (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), foi impedido inicialmente de sentar na cadeira da Presidência durante a tentativa de abertura da sessão na noite dessa quarta-feira (6). O episódio ocorreu em meio à ocupação do plenário por deputados da oposição, que protestam contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Motta se aproxima da Mesa Diretora, mas é barrado pelo deputado Marcel van Hattem (Novo-RS), que já estava no local. Após breve diálogo e tensão, o deputado cede espaço, e Motta consegue assumir a cadeira da Presidência.

Posteriormente, Hugo Motta (Republicanos-PB), conseguiu abrir a sessão no plenário da Casa, após dois dias de paralisação promovida pela oposição. Ele criticou obstrução, disse que agressões não resolvem os problemas do País e que tampouco a democracia pode ser negociada. A sessão foi encerrada em menos de vinte minutos, com um discurso de Motta e sem votações.

A sessão foi convocada às 20h30, aberta às 22h24 e encerrada às 22h41. Deputados da oposição chegaram a resistir, e Motta ficou em pé ao lado da cadeira da presidência por cerca de dez minutos até conseguir ocupar o assento.

“Não vai ser na agressão que vamos resolver. Eu peço para que todos deixem o espaço da Mesa, de forma educada”, disse Motta ao assumir o microfone. “Durante todo o dia, dialogamos com todos os líderes dessa Casa e quero começar dizendo que a nossa presença hoje é para garantir a respeitabilidade inegociável desta mesa e para que esta Casa se fortaleça. Até para atravessar limites há limites. O que aconteceu aqui não foi bom. O que aconteceu, a obstrução, não fez bem a esta Casa. A oposição tem todo o direito de se manifestar, mas dentro do nosso regimento.”

Sem citar diretamente a prisão de Bolsonaro, Motta afirmou que fatos recentes provocaram “ebulição”:Precisamos reafirmar nosso compromisso, mas uma série de acontecimentos recentes nos deu esse sentimento de ebulição. Não vivemos tempos normais, não podemos negociar nossa democracia. Não podemos deixar que projetos individuais possam estar à frente daquilo que une todos nós, que é o nosso povo e população. O compromisso que assumi com as lideranças era seguir com as pautas sem preconceito. Esta mesa não negocia a presidência. Não me distanciarem da serenidade, do equilíbrio, nem da firmeza necessária. Desta presidência, não terão omissão.”

Houve bate-boca entre parlamentares da oposição e governistas assim que Motta assumiu os trabalhos.

Antes de abrir a sessão, Motta recebeu representantes do PP, União Brasil, PSD, MDB, Republicanos, PT, PSB, PDT na tarde de quarta e ficou decidido que teria sessão às 20h30 e quem insistisse na obstrução teria o mandato suspenso por seis meses e seria removido pela polícia legislativa.

Mesmo assim, bolsonaristas insistiram em ocupar o plenário, o que exigiu uma nova roda de reuniões. O líder do PL, Sostenes Cavalcante, o vice-presidente da Casa, Altineu Cortês (PL-RJ), foram ao gabinete de Lira, que tentou convencer a oposição a desistir da obstrução. Também participaram do encontro os líderes partidários Antônio Brito (PSD-BA) e Doutor Luizinho (PP-RJ).

Após o encontro com Lira, os deputados do PL e dos partidos de centro se dirigiram ao gabinete de Motta. O senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição na Casa, também participou. Após a reunião, os líderes e o próprio Motta se dirigiram ao Plenário para comunicar a saída dos deputados da Mesa, que inicialmente resistiram, mas foram retirados do plenário.

A deputada Júlia Zanatta (PL-SC) chegou a levar a filha de quatro meses o plenário e sentou na mesa da presidência da Câmara. Porém, quando Motta chegou no plenário, ela se retirou. As informações são do jornal O Globo.

 

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