Por Redação O Sul | 16 de agosto de 2016
O prefeito de Arroio do Sal e também presidente da Famurs, recentemente empossado, Luciano Pinto, e o coordenador técnico da entidade, Mario Augusto R. do Nascimento, estiveram visitando a Rede Pampa de Comunicação na manhã desta terça-feira, apresentando os planos da Famurs para a atual gestão, que se estende até julho de 2017. A maior preocupação é com a falta de recursos dos municípios que deixaram de receber no primeiro semestre 209 milhões de reais, não repassados pela União.
Caminhos alternativos para amenizar o problema das prefeituras e da crise que vivenciam principalmente em relação à saúde, transporte escolar e merendas, entre outras, passam pelo debate junto à sociedade e com prefeitos de todos os municípios, buscando a superação destas dificuldades. “Os prefeitos precisam ter criatividade, cautela. Pregamos a união de todos, mas só isso não basta. É preciso a união de toda a sociedade organizada para a elaboração de um programa para debater este problema, a sociedade que gera renda, ao lado dos demais poderes para que algo seja feito para superar este momento de dificuldade que estamos passando”, atestou Luciano Pinto.
Um dos passos dados pela Famurs é a criação de um observatório para acompanhar a posição dos deputados e senadores “em matéria de interesse dos municípios”, como reitera o presidente da entidade. “Queremos fazer a leitura das dificuldades e a repatriação dos recursos que hoje são absorvidos quase que na sua totalidade pelo Governo Federal”.
Luciano Pinto defende ainda a criação de um programa em prol da segunrança pública que visa absorver nos quadros das prefeituras os brigadianos aposentados, para que possam circular pelas ruas do interior gaúcho armados e distribuídos em pontos estratégicos. Hoje, para requisitar profissionais para a guarda municipal, segundo ele, é preciso concurso público, somado a um agravante, a guarda municipal, dependendo do número de habitantes de cada município, não pode portar armas. A Famurs defende também o programa Mais Médicos e a reorganização dos postos de saúde para atendimento das populações, adequados às suas necessidades específicas.
