Quinta-feira, 16 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 29 de abril de 2017
O italiano Stefano De Angelis pode reclamar de qualquer coisa, menos de marasmo. Em maio de 2016, em plena crise econômica e com a política do País em tumulto, foi enviado para assumir o comando da TIM Brasil, operadora com imagem baleada e que há dois anos encolhia. Falava-se que chegaria ao País para vender a companhia.
No fim do ano passado, moveu-se para comprar a Oi. Mas, por ora, nada disso irá acontecer, afirmou De Angelis ao jornal Folha de São Paulo, em sua primeira entrevista desde que se tornou presidente da empresa. Ele diz que a Telecom Itália, dona da TIM, não tem planos de deixar o Brasil e desistiu da Oi. Segundo ele, a situação na Oi é delicada e não há plano de contingência que preserve o sistema de telefonia celular do Brasil caso haja um colapso na operação da rival, que está em recuperação judicial e corre o risco de sofrer intervenção do governo. “Um apagão de uma grande operadora cria tal nível de congestionamento de tráfego, que há efeito dominó”, afirma o executivo.