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Política Presidente do PSDB enaltece “decência” de ex-governador gaúcho e diz que candidatura do partido à Presidência da República envolve “projeto maior”

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Araújo ocupava o cargo desde 2019. O novo grupo tomará posse na executiva nacional em 2 de fevereiro. (Foto: Reprodução)

Um dia depois do agora ex-governador João Doria (PSDB) dizer que houve um planejamento prévio para que o presidente do partido, Bruno Araújo, tivesse de se manifestar publicamente em apoio a seu nome para a disputa ao Planalto, o dirigente partidário minimizou a carta divulgada por ele.

“Em política tem algo que vale mais do que papel e carta, que são os fatos e acontecimentos”, disse Araújo aos jornalistas na saída do evento de filiação do deputado Rodrigo Maia (RJ) ao PSDB em São Paulo. Ainda segundo o presidente do PSDB, a candidatura do partido está contida em um “projeto maior” e Eduardo Leite, ex-governador do Rio Grande do Sul, teve um comportamento “extremamente decente”.

Doria venceu Leite nas prévias presidenciais no ano passado, mas o gaúcho continua se movimentando para ser o presidenciável tucano.

Na quinta-feira (31), após simular que permaneceria como governador, Doria falou em “estratégia política”. Na sexta (1º), minimizou. “Não é estratégia, é objetivo. O objetivo do PSDB é servir o Brasil (…) O PSDB é uma família, e em uma família você não tem unidade todos os dias. Nem por isso deixa de compor um lar”, afirmou.

Os integrantes do PSDB que são contra a pré-candidatura presidencial de Doria, porém, mantêm os planos de forçar o paulista a desistir de disputar o cargo e apresentar Leite como candidato ao Palácio do Planalto. Araújo, que é coordenador da futura campanha de Doria, já disse a aliados que não tem como agir para impedir os movimentos do gaúcho.

Leite já começou as negociações envolvendo a terceira via. Neste sábado (2), ele se reuniria com o ex-ministro Sérgio Moro, que decidiu sair do Podemos para ir ao União Brasil e suspender a candidatura presidencial. “Já tínhamos combinado essa conversa antes deste anúncio dele. Vamos conversar sobre as perspectivas futuras”, disse o gaúcho ao Estadão.

Federação

No evento de sexta, que não contou com a presença do governador Rodrigo Garcia (PSDB), Doria defendeu o nome do presidente do PSDB para assumir o comando da federação que vai surgir da união com o Cidadania. “Bruno tem o meu apoio e o apoio de todos para ser o presidente da federação. Não há nenhuma contestação. Não há nenhum clima de hostilidade. Há um clima de entendimento. Isso é parte do processo democrático”, disse.

Araújo afirmou que a executiva da federação terá 19 membros – 14 do PSDB e 5 do Cidadania. O PSDB vai presidir a federação. Vão participar os líderes da Câmara e Senado, das maiores bancadas, Minas Gerais e São Paulo, quatro mulheres de regiões diferentes e um representante de cada região importante para o partido.

Na semana que vem Araújo, Baleia Rossi (MDB) e Luciano Bivar (UB) vão se reunir em Brasília para discutir os passos seguintes e definir critérios para afunilar a terceira via.

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