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Por Redação O Sul | 10 de fevereiro de 2016
O presidente dos EUA, Barack Obama, tratou de tranquilizar os norte-americanos perante a propagação do zika vírus, ao pedir que o pânico não se estenda embora, segundo sua opinião, seja preciso abordar seriamente a ameaça que representa. “A boa notícia é que isto não é como o ebola, as pessoas não morrem pelo zika. Muitas pessoas têm [o vírus] e nem sequer sabem que têm”, disse Obama em uma entrevista à rede CBS.
No entanto, o presidente destacou que o que agora se sabe é que parece existir certos riscos significativos para as mulheres grávidas ou para aquelas que estão pensando em engravidar.
A Casa Branca antecipou que Obama pedirá ao Congresso 1,8 bilhão de dólares em fundos de emergência para combater tanto em nível nacional como internacional o zika. De acordo com Obama, esses recursos serão destinados à pesquisa sobre vacinas e melhores diagnósticos do vírus, assim como para melhorar os sistemas de saúde pública.
Em nota, a Casa Branca ressaltou a necessidade do país, e particularmente dos Estados do Sul, estarem plenamente preparados por conta da chegada dos meses quentes para diminuir a transmissão local do vírus.
Até o momento foram registrados 50 casos de zika importados nos EUA e um através de contágio sexual local, em Dallas (Texas), segundo os números dos Centros para o Controle e Prevenção de Doenças.