Quinta-feira, 15 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 14 de novembro de 2015
O presidente da França, François Hollande, culpou neste sábado (14) o “exército jihadista do EI (Estado Islâmico) de ter realizado um “ato de guerra contra a França” com seus ataques em Paris nesta sexta-feira (13), que deixaram 128 mortos e cerca de 250 feridos – 99 deles em estado grave, de acordo com a polícia nacional francesa.
Os franceses deverão fazer um minuto de silêncio ao meio-dia (9h de Brasília) na próxima segunda-feira (16).
“O que aconteceu ontem [sexta] em Paris e em Saint-Denis (onde está o Stade de France) é um ato de guerra e, frente à guerra, o país deve tomar as decisões apropriadas”, afirmou Hollande, em um tom emocionado e firme.
Para o presidente, os extremistas pretendiam atentar contra “os valores que defendemos por todo o mundo (…), contra o que somos, um país livre que fala ao conjunto do planeta”.
“É um ato de guerra que foi preparado, organizado e planejado no exterior e teve cumplicidades internamente. A investigação esclarecerá os fatos”, disse.
Hollande qualificou os atentados de “ato de uma barbárie absoluta”.
Após apelar à unidade da pátria, o presidente se mostrou convencido de que “a França é forte e, embora possa ser ferida, se levanta sempre e nada poderá tombá-la”.