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Mundo Presidente Joe Biden propõe reforma na legislação de armas, enquanto vendas disparam nos Estados Unidos

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Biden pede ao Congresso controle rígido, que dificulte o acesso de americanos a armamento pesado

Foto: Reprodução/Twitter
Biden pede ao Congresso controle rígido, que dificulte o acesso de americanos a armamento pesado. (Foto: Reprodução/Twitter)

Na rota inversa do presidente Jair Bolsonaro, Joe Biden se empenha para a reforma da legislação que resulte no controle mais rígido na venda de armas. O presidente americano põe em prática uma promessa de campanha, pedindo ao Congresso que exija verificações de antecedentes de todos os compradores, proíba armas de guerra e elimine a imunidade legal para os fabricantes.

Biden aproveitou o terceiro aniversário do massacre com 17 mortos em um colégio em Parkland, na Flórida, para anunciar a intenção de acabar com a “epidemia de violência armada e tornar escolas e comunidades mais seguras”.

O comércio de armas disparou em janeiro, motivado pela invasão do Capitólio e pela posse de um democrata na Casa Branca, que Amy Hunter, a porta-voz da NRA (Associação Nacional de Rifles), antevê que será o presidente mais anti-armas da história americana. A Federação Nacional de Tiro Esportivo calcula a venda de dois milhões de armas de fogo no mês passado, 75% a mais em relação ao mesmo período de 2020.

A retórica da campanha de Biden, que se comprometeu a banir fuzis e exigir que seus proprietários registrem as armas, contribuiu para esvaziar os estoques de comerciantes, conforme avalia o porta-voz da entidade, Mark Oliva.

Somente em janeiro, o FBI conduziu 4,3 milhões de verificações de antecedentes de compradores, bem mais do que em meses anteriores, que já superavam os recordes do ano passado.

O controle mais rigoroso de armas costuma ser prerrogativa de presidentes democratas. E Biden, especificamente, dedicou boa parte de sua carreira política à defesa de leis que dificultassem a compra de armamentos.

Com a maioria republicana assegurada no Senado, o ex-presidente Donald Trump, por exemplo, deixou o assunto em banho-maria. Ele aumentou a temperatura somente em 2018, ao propor uma legislação para proibir os chamados “bump stocks”, dispositivos que permitem rajadas contínuas em fuzis semi automáticos. A recomendação de Trump ocorreu apenas 4 meses depois de um atirador fuzilar 58 pessoas entre uma multidão que assistia a um festival de música country em Las Vegas.

O atual presidente diz não estar disposto a esperar pelo próximo tiroteio em massa para entrar no assunto. A Casa Branca não esclareceu, contudo, como pretende implementar a reforma, num momento em que todo o empenho bipartidário do Congresso está dedicado ao pacote de US $1,9 trilhão de ajuda financeira para a Covid-19.

A nova perspectiva de aprovar uma legislação que atenue a violência armada nos EUA anima ativistas, mas ainda se mostra distante: requer pelo menos 10 republicanos aliados aos democratas no Senado – equação complexa quando se trata de reprimir o uso de armas.

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