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Brasil Temer cobra votos da base aliada em troca de concessões na proposta de reforma da Previdência

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Segundo o Palácio do Planalto, o presidente não está gravando as audiências porque o tema ainda está em análise no GSI (Foto: Agência Brasil)

O presidente Michel Temer começa esta semana cobrando da sua base aliada o pagamento pelas concessões que fez na reforma da Previdência. Em um café da manhã nesta terça-feira (18), Temer receberá os deputados dos partidos que lhe dão sustentação no Congresso para mostrar que atendeu as principais demandas das bancadas e, agora, em troca, quer os votos necessários para aprovar a reforma.

“Há sugestões dos deputados federais e praticamente todas estão sendo incorporadas ao texto”, disse o presidente da comissão, Carlos Marun (PMDB-MS), após reunião realizada no Palácio da Alvorada no final da tarde de domingo (16).

Como se trata de uma PEC (proposta de emenda à Constituição), são necessários 3/5 dos 513 deputados, ou seja, 308 votos. O governo estima que terá entre o mínimo necessário e 340 votos. O Planalto contabiliza 411 parlamentares em sua base na Câmara. Apesar dos últimos desdobramentos da Operação Lava-Jato, governistas dizem que o cronograma do Planalto está mantido.

Na reunião deste domingo, o presidente não discursou, mas, em conversa prévia, fez um apelo para que o cronograma seja mantido e que os líderes da base aliada defendam em plenário que as delações premiadas da Odebrecht não têm relação com a votação da proposta.

“Nós temos visto no País todo um processo inicial da Operação Lava-Jato e uma coisa não tem tido relação com a outra”, disse o relator da proposta, Arthur Maia (PPS-BA), na saída do encontro. O parecer do relator Arthur Maia (PPS-BA) será apresentado aos aliados no café da manhã de terça e lido na comissão especial que trata do tema na Câmara às 12h30min.

A ideia é votar o texto no colegiado na próxima semana, entre os dias 25 e 28 de abril, e realizar a votação em primeiro turno no plenário da Câmara na segunda semana de maio. Para evitar mudanças no Senado, o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), foi escalado por Temer para tentar blindar a ofensiva do líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), sobre a base aliada.

A ideia é que, aprovado o texto na Câmara em maio, o presidente promova em junho um jantar com a base aliada no Senado para fazer um apelo pela manutenção da proposta aprovada. Ele também pretende chamar Calheiros para um encontro na tentativa de se chegar a um acordo com ele, já que o líder do PMDB tem feito críticas públicas aos principais pontos da iniciativa.

Pelos cálculos feitos pelo Palácio do Planalto, só na bancada peemedebista, Calheiros tem influência sobre pelo menos quatro senadores, entre eles Roberto Requião (PR), Katia Abreu (TO), Hélio José (DF) e Eduardo Braga (AM). Além de Maia e Marun, Temer recebeu no Palácio da Alvorada os ministros Henrique Meirelles (Fazenda), Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) e Moreira Franco (Secretaria-Geral), os presidentes do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), os líderes do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), e no Congresso, André Moura (PSC-SE). (Folhapress)

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