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Colunistas Primeiro eles

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Depois do mandato, em caráter permanente, o ex-governante terá direito aos benefícios para sua segurança. (Foto: Isac Nóbrega/PR)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Seria cômico se não fosse trágico, mas neste ano foi reservada para as campanhas políticas de nossos governantes uma quantia “modesta” de 1,7 bilhão de reais.

É como se o Brasil estivesse vivendo uma realidade da Suíça, com situação financeira positiva, pouquíssima pobreza e com todos os serviços públicos em excelente funcionamento.

Imaginem que, utilizando toda essa quantia, poderíamos melhorar muitos hospitais, investir em segurança e educação, que são tão precários para a população mais pobre. Certamente, cidades inteiras poderiam resolver problemas de necessidades mais básicas. Ora, em vez disso, concentrados em se manter no poder, os candidatos e partidos usam e abusam desses recursos demonstrando não estar preocupados com a sociedade – principalmente com os mais necessitados.

Sorte nossa que estamos em um mundo tecnológico. Mas por que então não adotar essas formas de apresentar um candidato?

Se eu fosse candidato, certamente pegaria meu celular, gravaria um vídeo apresentando minhas ideias e divulgaria nas redes sociais para os meus conhecidos. Desse modo, caso alguém goste de mim e de minhas ideias, poderá compartilhar entre os seus contatos, e assim sucessivamente. Qual é o custo disso? Zero!

Mas é claro que não está em jogo somente a verba que será destinada para as campanhas, já que temos o outro lado, que são os maus publicitários, que cobram fortunas para criação de um jingle, frase chamativa, entre outras formas de levar alguém ao poder. Além, é claro, dos corruptos, que desviam recursos para outros fins.

É chocante, mas estamos pagando campanhas políticas com a fome do mais pobre, com a morte de pessoas nas filas do SUS, com assaltos e assassinatos nas ruas e com crianças analfabetas.

Para solucionar isso, basta acabar com a centralização do poder em Brasília e deixar que os Estados e cidades possam gerir de forma melhor suas receitas e despesas. Ou você acha que esse dinheiro das campanhas políticas não seria mais bem utilizado na sua comunidade?

Fabio Steren, consultor em segurança, empresário e associado do IEE.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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Até para fechar?
A QUESTÃO DA LETRA FINAL
https://www.osul.com.br/primeiro-eles/ Primeiro eles 2018-01-28
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