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Mundo Primeiro-ministro de Israel e Trump discutem planos de ofensiva em Gaza

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A decisão israelense provocou reações negativas no exterior.

Foto: Reprodução
A decisão israelense provocou reações negativas no exterior. (Foto: Reprodução)

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, conversou por telefone com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre os planos de uma nova ofensiva na Faixa de Gaza. Segundo o gabinete do premiê, o objetivo é “assumir o controle dos redutos restantes do Hamas para encerrar a guerra, garantir a libertação dos reféns e derrotar o grupo”.

A ligação ocorreu neste domingo (10), em meio a crescente pressão interna e externa contra a nova fase do conflito. No sábado (9), milhares de israelenses se reuniram em Tel Aviv para exigir o fim da guerra e a libertação dos sequestrados. Organizações internacionais e aliados europeus também criticaram a decisão.

Protestos em Israel

A expansão da ofensiva militar enfrenta resistência dentro do país. De acordo com os organizadores, mais de 100 mil pessoas participaram da manifestação na capital israelense pedindo um acordo para a soltura dos cerca de 50 reféns que ainda estariam sob poder do Hamas.

Pesquisas de opinião indicam que a maioria da população defende o encerramento imediato das operações militares para viabilizar a libertação dos sequestrados. Estima-se que aproximadamente 20 deles estejam vivos.

Divergências com a cúpula militar

O plano de Netanyahu provocou atritos entre o governo e oficiais do alto comando das Forças Armadas. Generais alertam que a nova ofensiva pode colocar em risco a vida dos reféns e de soldados já exaustos após meses de combate.

O chefe do Estado-Maior, general Eyal Zamir, manifestou publicamente oposição à medida, o que gerou atrito com Netanyahu. A tensão aumentou depois que o filho do premiê acusou o militar de tentar incitar um motim. O ministro da Defesa, Israel Katz, declarou que o Exército “cumprirá” as determinações do governo.

Reação internacional

A decisão israelense provocou reações negativas no exterior. Os cinco membros europeus do Conselho de Segurança da ONU — Reino Unido, França, Eslovênia, Dinamarca e Grécia — condenaram a medida e convocaram uma reunião emergencial para este domingo.

Em comunicado, o grupo afirmou que a ofensiva pode violar o direito internacional e pediu a suspensão das restrições à entrada de ajuda humanitária em Gaza. Durante o encontro, um subsecretário-geral da ONU alertou para o risco de “uma nova calamidade” na região.

O Reino Unido classificou o plano como “equivocado”, enquanto a Alemanha suspendeu as exportações de equipamentos militares para Israel. O alto comissário da ONU para Direitos Humanos, Volker Turk, afirmou que a operação deve ser “imediatamente interrompida”.

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https://www.osul.com.br/primeiro-ministro-de-israel-e-trump-discutem-planos-de-ofensiva-em-gaza/ Primeiro-ministro de Israel e Trump discutem planos de ofensiva em Gaza 2025-08-10
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