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Política Prisão domiciliar de Bolsonaro reaproxima seu clã e desarma brigas familiares

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Carlos Bolsonaro chegou a elogiar Michelle publicamente: "Guerreira". (Foto: Reprodução)

Os dois meses de prisão domiciliar de Jair Bolsonaro ajudaram a desfazer brigas e a aproximar integrantes da família, segundo interlocutores próximos ao ex-presidente. As mensagens em que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) xinga o pai expuseram uma dinâmica conturbada, que, de acordo com aliados, representa a forma comum com que os Bolsonaro se tratam em momentos de tensão e crise interna.

Nos bastidores, a condenação de Jair Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão tem contribuído para aparar algumas arestas entre os membros da família. Apesar da relação historicamente tumultuada com Michelle Bolsonaro, o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL) passou a frequentar a casa do pai e da madrasta desde a ordem de prisão domiciliar. Ele chegou a fazer um elogio público a Michelle, algo incomum no histórico familiar.

“A Michelle está sendo uma guerreira com ele. De manhã, de tarde e de noite, qualquer horário. De uma maneira forte que eu não sei nem explicar. E a gente fica tentando estar do lado para ajudar de algum jeito”, afirmou Carlos Bolsonaro durante uma live realizada no mês passado com o senador Magno Malta (PL-ES). A fala foi vista por aliados como um gesto significativo diante do histórico de desavenças.

Carlos, que vive no Rio de Janeiro, tem ido com mais frequência para Brasília, onde mantém residência e vínculos familiares. O mesmo ocorre com o filho mais novo do ex-presidente, Jair Renan Bolsonaro (PL), vereador de Balneário Camboriú (SC), que, durante o governo, chegou a ser impedido por Michelle de frequentar a residência oficial.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou que filhos, irmãos e cunhados de Bolsonaro tenham livre acesso à casa onde ele cumpre prisão domiciliar. O ex-presidente vive em Brasília com Michelle e a filha caçula do casal, Laura.

O único filho que não tem visitado Bolsonaro é Eduardo, que está nos Estados Unidos desde que passou a ser alvo das investigações do STF. Ele foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e está proibido de manter contato com o pai, conforme determinação judicial.

Segundo aliados, o perfil mais ideológico e radicalizado de Eduardo tem reforçado sua aproximação com o irmão Carlos. Ambos compartilham a visão de que Jair Bolsonaro deve manter-se como candidato à Presidência da República em 2026, mesmo que esteja, no momento, inelegível. (Com informações da Folha de S.Paulo)

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