Por Redação O Sul | 29 de novembro de 2015
As prisões temporárias do banqueiro André Esteves e do chefe de gabinete do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), Diogo Ferreira, presos pela Polícia Federal na Operação Lava-Jato na semana passada, vencem à meia-noite deste domingo (29). Eles só não serão liberados caso a PGR (Procuradoria-Geral da República) peça e o STF (Supremo Tribunal Federal) atenda que os dois continuem na cadeia.
Esteves e Ferreira foram presos na última quarta-feira (25), assim como Delcídio, suspeitos de tentar interferir no andamento das investigações da Lava-Jato. Segundo a PGR, o grupo tentou convencer o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró a não fechar acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal e ofereceu à família dele 50 mil reais mensais.
Sócio do banco BTG Pactual, Esteves está detido em um presídio na cidade do Rio de Janeiro e Diogo Ferreira, na Superintendência da Polícia Federal em Brasília – mesmo local onde está Delcídio do Amaral. A PGR deve apresentar denúncia nos próximos dias contra Delcídio, André Esteves, Diogo Ferreira e o advogado Édson Ribeiro – também preso na semana passada.
As denúncias devem ser apresentadas ao Supremo, que autorizou as prisões. Uma vez denunciados, os investigados têm que apresentar defesa à corte. Se o Supremo acolher a denúncia, o investigado passa a responder como réu no processo. (AG)
