Domingo, 28 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 20 de maio de 2017
Os investigadores já organizaram respostas para as principais dúvidas que a defesa do presidente Michel Temer pode levantar nos próximos dias sobre a conversa em que o peemedebista disse ao empresário Joesley Batista que deveria “manter” seu relacionamento com o ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB).
A principal contestação deve girar em torno da gravação realizada por Joesley da conversa mantida com o presidente no dia 7 de março, à noite, no Palácio do Jaburu. Advogados de Temer já enviaram a gravação a peritos para formular a tese de que houve uma edição do arquivo. Sobre esse ponto, os investigadores da Patmos contam com uma análise preliminar do setor de pesquisa e análise da PGR (Procuradoria Geral da República). Os técnicos concluíram que o arquivo apresentava “sequência lógica”. A qualidade do áudio não era boa, “possui alguns ruídos e a voz de um dos interlocutores apresenta-se com maior intensidade em relação à voz do segundo interlocutor”, mas não havia indícios imediatos de fraude ou montagem.