Quarta-feira, 07 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 8 de agosto de 2017
Mesmo com a variação nula (0%) em junho, a produção industrial brasileira cresceu em nove dos 14 locais pesquisados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em relação a maio, conforme pesquisa divulgada nesta terça-feira (08).
O maior avanço na produção foi registrado no Rio de Janeiro, que teve crescimento de 3,1%. Com esse resultado, o Estado reverteu parte da perda de 3,6% acumulada nos meses de abril e maio.
Outro Estado que se destacou em junho foi o Amazonas, com crescimento de 2,8%. No mês anterior, a produção da indústria amazonense havia recuado 3,4%. O IBGE destacou também o desempenho de Pernambuco, que, com expansão de 1,7%, registrou a quarta taxa positiva consecutiva, acumulando alta de 4,8% neste período.
Minas Gerais, com expansão de 1,6%, eliminou a perda de 0,2% registrada em maio. Os demais Estados com avanço na produção industrial foram São Paulo (0,8%), Paraná (0,5%), Espírito Santo (0,1%), Ceará (0,1%) e Goiás (0,1%).
O Estado que teve o resultado negativo mais acentuado em junho foi a Bahia (-10%), perdendo o avanço de 5,1% registrado no mês anterior. A Região Nordeste como um todo teve perda de 4%, após ter apresentado expansão de 2,8% nos meses de abril e maio. As demais taxas negativas em junho foram observadas no Rio Grande do Sul (-1,1%), Pará (-0,4%) e Santa Catarina (-0,1%).
Comparação com junho de 2016
Na comparação com junho do ano passado, a indústria cresceu em oito dos 15 locais pesquisados. O maior destaque ficou com o Espírito Santo, que teve expansão de 10% nesta base de comparação.
O resultado da indústria capixaba foi impulsionado, segundo o IBGE, pelos avanços registrados por indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados ou sinterizados) e produtos alimentícios (bombons e chocolates em barras, açúcar cristal, carnes e bovinos frescas ou refrigeradas e massas alimentícias secas).
Ceará (4,3%), São Paulo (3,0%), Minas Gerais (2,9%) e Rio Grande do Sul (2,1%) também assinalaram taxas positivas mais acentuadas do que a média nacional (0,5%). Os demais estados com taxas positivas foram Paraná (0,5%), Goiás (0,4%) e Amazonas (0,1%).
A Bahia (-10,9%) apontou o recuo mais elevado em junho de 2017. Segundo o IBGE, o resultado foi pressionado, em grande parte, pelo comportamento negativo vindo dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, naftas para petroquímica e óleos combustíveis) e de metalurgia (barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre).
Os demais resultados negativos na comparação com junho de 2016 foram observados na Região Nordeste (-5,1%), Pernambuco (-2,9%), Pará (-2,1%), Santa Catarina (-0,9%) e Rio de Janeiro (-0,1%). Mato Grosso (0,0%) repetiu o patamar registrado no ano passado. (AG)