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Economia Produção de petróleo no Brasil bate recorde em maio com avanço da Petrobras

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(Foto: Divulgação/Petrobras)

A produção de petróleo do Brasil bateu recorde em maio, com alta de 4,7% ante o mesmo mês do ano passado e avanço de 4,9% se comparado a abril, com o impulso de uma recuperação das atividades da Petrobras, apontaram dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) nesta terça-feira (2). As informações são da agência de notícias Reuters.

O volume total de petróleo produzido alcançou 2,731 milhões de barris por dia (bpd) em maio, superando a máxima anterior de 2,73 milhões de bpd de dezembro de 2016, apontou relatório mensal da autarquia.

A produção da Petrobras, responsável por cerca de 74% da produção de petróleo do país, atingiu 2,033 milhões de bpd em maio, uma alta de 4 por cento ante o mesmo período do ano passado.

Em maio, o diretor de Exploração & Produção da Petrobras, Carlos Alberto de Oliveira, disse em teleconferência que a extração da empresa já havia se recuperado, após ter sofrido impactos de venda de ativos e manutenção em plataformas no primeiro trimestre.

A Shell, segunda maior produtora do Brasil e principal sócia da Petrobras no pré-sal, produziu em maio 339.564 bpd, alta de 1,4 por cento na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Gás natural

A produção de gás natural no Brasil também bateu recorde, de 118 milhões de metros cúbicos/dia, superando máxima anterior de 117 milhões de m³/dia, em outubro de 2018. O volume representou alta de 5,4% na comparação anual e de 4,4% frente a abril.

Somente a Petrobras produziu 91,636 milhões de m³/dia em maio, alta de 6,8 por cento ante o mesmo mês de 2018.

Se somadas a produção total de petróleo e gás do Brasil, houve também recorde em maio, de 3,474 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d) ante 3,433 milhões de boe/d em dezembro de 2016, maior nível atingido até então.

A produção do pré-sal também alcançou patamares históricos, tanto em volume quanto em percentual de participação no total, disse a ANP, que registrou alta de 6,4% ante abril e de 14,5% na comparação anual.

A produção no pré-sal em maio respondeu por 60,7% do total produzido no Brasil no mês, com 1,64 milhão de barris por dia de petróleo e 68,7 milhões de metros cúbicos/dia de gás natural, ou um total de 2,106 milhões de barris de petróleo equivalente por dia (boe/d).

Preços do petróleo

Os preços do petróleo caíram mais de 4% nesta terça-feira, mesmo depois de a Opep e seus aliados, incluindo a Rússia, terem concordado com a prorrogação de um acordo para cortes de oferta até março do ano que vem, à medida que dados fracos de manufatura geraram em investidores preocupações de que uma economia global em desaceleração possa prejudicar a demanda por petróleo.

Os contratos futuros do petróleo Brent recuaram 2,66 dólares, ou 4,1%, e fecharam a 62,40 dólares por barril. Já os futuros do petróleo nos Estados Unidos decaíram 2,84 dólares, ou 4,8%, para 56,25 dólares/barril, depois de tocarem máxima de mais de cinco semanas na segunda-feira.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e outros produtores, como a Rússia, que compõem um grupo conhecido como Opep+, concluíram nesta terça-feira acerto para extensão de seus cortes na produção de petróleo até março de 2020, com membros superando suas diferenças em busca de uma elevação nos preços.

A extensão vem depois de o presidente russo, Vladimir Putin, afirmar no sábado que havia chegado a um acordo com a Arábia Saudita para prolongar o pacto e continuar a reduzir a produção combinada em 1,2 milhão de barris por dia (bpd), ou 1,2% da demanda mundial.

No entanto, sinais de uma desaceleração da economia global, o que pode afetar a demanda por petróleo, significam que a Opep e seus aliados podem enfrentar uma batalha complicada para ampliar os preços apenas com restrições de oferta.

“Foi o mínimo que a Opep poderia fazer para evitar um grande colapso nos preços. Os países-membros notaram que o crescimento da demanda global por petróleo caiu neste ano para 1,14 milhão de bpd, enquanto a oferta não-Opep deve crescer em 2,14 milhões de bpd”, disse em nota a consultoria Tamas Varga.

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