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| Proibido pelos pais de entrar no Facebook, garoto cria rede social para crianças

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Zach Marks é o criador da rede social Grom. (Crédito: Reprodução)

Um playground virtual: povoado só por crianças, que conversam e jogam sob observação dos adultos. Essa é a tônica da rede social Grom, que ganhou uma versão brasileira e tem pretensão de atrair pais que desejam atender aos apelos dos filhos para criar contas em redes sociais, sem arriscar a segurança deles. “Há um monte de crianças, aqui, que querem ter acesso a mídias sociais, mas seus pais não deixam”, disse Zach Marks, 14 anos, que teve a ideia de fundar o site aos 11 anos, depois de negativas de seus pais para criar um perfil no Facebook (cuja idade mínima permitida é 13).

A rede conta com 400 mil perfis verificados, e Zach veio ao Brasil para lançar o site em português. O País é o primeiro a ganhar versão própria do Grom Social. Esse interesse se justifica pelo tamanho do mercado – a empresa está se preparando para abrir capital na Bolsa de Valores em julho. Zach afirmou continuar sendo o responsável pela parte criativa do serviço. A administração ficou com o pai, Darren.

Só pode usar o serviço quem tem entre 5 e 16 anos, com a autorização de um adulto, que tem que ligar para a empresa, nos EUA, ou fazer o pagamento on-line de 1 dólar no cartão de crédito. A companhia garantiu monitorar tudo o que é postado para evitar conteúdo considerado impróprio, como endereço residencial ou outra informação privada e mensagens de bullying. Palavrões são bloqueados automaticamente. A ideia é semelhante à do site Kidzworld, que não tem versão em português. Restrito a usuários entre 8 e 16 anos, também é moderado por funcionários. “Permitimos uma experiência on-line sem que haja preocupação com bullying ou conteúdo inadequado”, esclareceu Deanna Beaudoin, gerente de comunicação e negócios da rede.
A antropóloga Mizuko Ito, da Universidade da Califórnia em Irvine, não vê sentido nas redes sociais controladas. Para ela, é importante que crianças interajam com pessoas de diferentes idades. Também acha valoroso que os pequenos “tenham espaço para se comunicar livre da vigilância de adultos”. Segundo pesquisa do NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR), a maioria (58%) das crianças de 9 e 10 anos que usam a internet acessa redes sociais no Brasil. A fatia aumenta para 75% na faixa entre 11 e 12. O estudo foi feito pela web com 2.261 jovens de 9 a 17 anos entre setembro de 2013 e janeiro do ano passado. (Folhapress)

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https://www.osul.com.br/proibido-pelos-pais-de-entrar-no-facebook-garoto-cria-rede-social-para-criancas/ Proibido pelos pais de entrar no Facebook, garoto cria rede social para crianças 2015-05-18
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