Sexta-feira, 29 de março de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Mundo Protestos nos Estados Unidos pela morte de um negro por policial branco voltam a registrar tumultos e confrontos com forças de segurança

Compartilhe esta notícia:

Manifestantes pedem por justiça para homem assassinado. (Foto: Elvert Barnes/ Wikimedia)

Pelo 5º dia seguido, manifestantes voltaram a ocupar ruas de cidades em várias partes dos Estados Unidos em protestos contra o racismo após a morte do ex-segurança George Floyd durante uma abordagem policial em Minneapolis.

A escalada de tensão iniciada já na tarde de sábado (30) tomou proporções ainda maiores na madrugada deste domingo (31), quando os manifestantes desafiaram o toque de recolher imposto em pelo menos 25 cidades americanas, como Los Angeles e Minneapolis.

Na cidade onde Floyd foi sufocado por um policial e morreu, manifestantes atearam fogo em um prédio dos correios, e continuaram nas ruas, mesmo com a ordem do prefeito Jacob Frey para que voltassem para casa. A polícia fortemente armada reforçou a presença na cidade.

Por causa da violência, o presidente Donald Trump afirmou no Twitter que enviou militares para conter o vandalismo em Minneapolis, e criticou o prefeito democrata. “Se ela [Guarda Nacional] tivesse sido acionada há dois dias, não teria havido tantos estragos”.

Nas outras cidades, a maior parte dos atos ocorreu pacificamente, porém, houve novos episódios de confronto em cidades como Los Angeles, Chicago, Filadélfia e Nova York, onde os manifestantes deixaram claro que nem a pandemia do novo coronavírus os impediria de protestar contra o racismo.

Pequenos grupos incendiaram várias viaturas policiais em Manhattan. No Brooklyn, um grupo tentou interferir depois que policiais prenderam com truculência um manifestante negro. Em outros bairros de Nova York também houve conflito entre manifestantes e policiais.

Levantamento da agência Associated Press aponta que, desde o início dos protestos, 1.400 pessoas foram presas até o começo da madrugada deste domingo em 17 cidades dos EUA.

Durante a tarde e à noite, carros policiais também foram incendiados em cidades como Filadélfia e Miami. Em Chicago, um grupo entrou em confronto com a polícia que tentava conter o acesso dos manifestantes a prédios da cidade.

Em Los Angeles, a manifestação começou de forma pacífica, mas um grupo protagonizou episódios de vandalismo e até entrou em choque com manifestantes que eram contra a violência. O protesto se estendeu pela noite, com lojas saqueadas e destruídas e houve confronto. Policiais atiraram balas de borracha e bateram em manifestantes com cassetetes.

Por causa dos tumultos, governadores de estados como Geórgia, Kentucky, Ohio e Textas pediram reforço da Guarda Nacional. O Pentágono, inclusive, informou que está em alerta caso precise intervir nas manifestações em Minneapolis, cidade onde Floyd Morreu e que passou por atos violentos ao longo da semana.

George Floyd morreu em 25 de maio, depois de ficar por 8 minutos e 46 segundos com o pescoço preso pelo joelho de um policial branco Derek Chauvin em Minneapolis, no estado de Minnesota. Na sexta-feira (29), Chauvin foi detido e acusado de homicídio. Documentos obtidos pela rede americana CNN mostram que a fiança do policial foi estabelecida em US$ 500 mil (cerca de R$ 2,7 milhões).

Segundo a acusação contra Chauvin, ele manteve seu joelho sobre o pescoço de Floyd durante os 8 minutos e 46 segundos, sendo que nos últimos 2 minutos e 53 segundos o homem, negro, já estava inconsciente. A autópsia informou, entretanto, que não houve “nenhum achado físico que apoie o diagnóstico de asfixia traumática ou estrangulamento”.

No entanto, o efeito conjunto de George Floyd ter sido asfixiado mais suas condições de saúde pré-existentes e a possibilidade de haver substâncias intoxicantes em seu corpo “provavelmente contribuíram para sua morte”, de acordo com a acusação.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Mundo

Manifesto em defesa da democracia une diferentes campos políticos
Donald Trump denuncia ações violentas de saqueadores e anarquistas nos Estador Unidos
https://www.osul.com.br/protestos-nos-estados-unidos-pela-morte-de-um-negro-por-um-policial-branco-voltam-a-registrar-tumultos-e-confrontos-com-a-policia/ Protestos nos Estados Unidos pela morte de um negro por policial branco voltam a registrar tumultos e confrontos com forças de segurança 2020-05-31
Deixe seu comentário
Pode te interessar